Depois de atravessar 2024 protagonizando diversos embates entre o governo Lula (PT) e oposição na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, Caroline de Toni (PL) vai continuar na linha de frente na bancada oposicionista nos próximos dois anos.
A parlamentar catarinense foi escolhida para ocupar a Liderança da Minoria, cargo indicado pelos maiores partidos ou blocos oposicionistas na Câmara dos Deputados. Foram indicados também nove vice-líderes da minoria, que incluem os deputados federais catarinenses Gilson Marques (Novo) e Júlia Zanatta (PL).
Aliada fiel do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Caroline de Toni pautou temas caros ao eleitorado conservador à frente da CCJ em 2024, em questões como aborto, drogas e limites à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, foi acusada por integrantes da bancada governista de atuar com parcialidade e não reunir os líderes para discutir as pautas da comissão.
“Assim como na CCJ, trabalharei com compromisso e responsabilidade em prol dos interesses dos brasileiros. Continuaremos barrando e impedindo as atrocidades do atual governo”, afirmou a deputada federal.
Caroline de Toni é a primeira catarinense na liderança da minoria
Em 2024, a função de líder da minoria foi exercida pela deputada federal Bia Kicis (PL-SP). Caroline de Toni é a primeira catarinense a ocupar o cargo. Além da liderança de minoria, o PL também indicou o líder da oposição, que será o deputado federal Zucco (PL-RS). O catarinense Zé Trovão (PL) é um dos oito vice-líderes da oposição.
Caroline de Toni permanece na presidência da CCJ até a definição da nova composição da comissão. Nos bastidores, União Brasil e o MDB disputam a presidência, dentro do acordo que resultou na vitória do deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) como novo presidente da Câmara dos Deputados.