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Polícia suspeita de que a motivação do crime tenha sido o envolvimento da vítima com o integrante de uma facção rival da região. Hospital de Trauma de João Pessoa
Reprodução/Secom
A tia da mulher trans que foi baleada no rosto foi presa na manhã desta quinta-feira (6), suspeita de ter participado do crime. A vítima, uma mulher trans de 18 anos, foi atingida por três tiros no rosto no dia 19 de janeiro deste ano, em Bayeux, e segue internada em estado grave no Hospital de Trauma de João Pessoa.
De acordo com o delegado Douglas Garcia, que investiga o caso, a tia da mulher trans foi a responsável por levá-la até as pessoas que atiraram nela. A suspeita da polícia é de que a motivação do crime tenha sido o envolvimento da vítima com o integrante de uma facção rival da região, que estaria ameaçando a tia da mulher trans e outra familiar menor de idade.
Segundo o delegado, a tia levou a sobrinha para ser “submetida a uma disciplina” pela facção local, que atirou três vezes contra o rosto da vítima durante a tortura. Ainda conforme dito pelo delegado, a ação foi gravada pela menor de idade, que também estava presente no local.
Além da tia da vítima, mais quatro pessoas são suspeitas de participação direta no crime, segundo o delegado. A menor de idade envolvida no caso será ouvida pela Polícia Civil, que seguirá com a investigação após concluir com o depoimento para identificar os demais envolvidos no crime.
A tia da vítima será encaminhada à carceragem da Polícia Civil devido a uma decisão judicial determinando a sua prisão temporária.
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