Planta ou animal? Ser exótico chama a atenção por habilidade única por admin | 4 de fevereiro de 2025 - 14:58 |4 de fevereiro de 2025 Sem categoria Existem muitos seres exóticos e peculiares no mundo, mas e se te dissessem que consegue ser metade planta e metade animal? Apelidada de “ovelha-folha” na internet, a Costasiella kuroshimae é uma lesma-marinha real descoberta em 1993, próxima à ilha de Kuroshima, no Japão. Ela habita algas marinhas nas águas do Japão, Indonésia e Filipinas, e fica entre 9 e 18 metros de profundidade. As “ovelhas-folha” realizam fotossíntese de forma indireta, graças a uma relação simbiótica com as algas Avrainvillea. Na prática, elas ingerem essas algas e absorvem seus cloroplastos, organelas que realizam a fotossíntese, tornando-se verdes e camuflando-se no ambiente. Com aparência peculiar, a “ovelha-folha” tem olhinhos redondos no meio do rosto, rinóforos (órgãos sensoriais semelhantes a orelhas) e ceratas nas costas, onde armazenam energia solar. Outra curiosidade é que essas lesmas são hermafroditas — ou seja, possuem órgãos reprodutores masculinos e femininos — e podem gerar até 4 mil filhotes por reprodução! Apesar de não estarem em risco crítico, as “ovelhas-folha” enfrentam ameaças como perda de habitat devido à pesca ilegal, mudanças climáticas que alteram as condições oceânicas, e poluição por plásticos. Lesmas são moluscos gastrópodes pertencentes à classe Gastropoda, caracterizados pela ausência de uma concha externa rígida, diferentemente de seus parentes mais próximos, os caracóis. Elas possuem corpos moles e flexíveis, adaptados para a vida em ambientes variados, como florestas, campos, jardins e até ambientes aquáticos. A principal característica que define as lesmas é a falta de uma concha externa ou sua presença reduzida e interna, o que as torna mais ágeis, mas também mais suscetíveis a predadores e à desidratação. Na cabeça das lesmas, encontram-se dois pares de tentáculos. O par superior, mais longo, contém os olhos na ponta e é usado para a percepção de luz e formas. Já o inferior é responsável pelo tato e pelo olfato. Uma das adaptações mais interessantes das lesmas é sua capacidade de produzir muco, fundamental para sua locomoção e manutenção da umidade corporal. Esse muco permite que a lesma deslize suavemente por superfícies ásperas e também funciona como uma barreira protetora contra infecções e predadores. Algumas espécies produzem muco com propriedades químicas que repelem inimigos. Apesar de serem hermafroditas, as lesmas geralmente necessitam de outro indivíduo para a reprodução, envolvendo uma troca de espermatozoides. Além disso, as lesmas desempenham um papel ecológico importante nos ecossistemas, atuando como decompositoras e ajudando a reciclar matéria orgânica. No entanto, algumas espécies podem ser consideradas pragas agrícolas, especialmente em regiões onde encontram abundância de cultivos suculentos, como alfaces e outras hortaliças. As lesmas são um exemplo de adaptação evolutiva, sobrevivendo em ambientes que variam de jardins urbanos a florestas tropicais e regiões costeiras. Adicionar aos favoritos o Link permanente.