Levantamento foi feito a partir da análise de densidade larvária (ADL) na cidade, que identificou focos de dengue em residências de todas as regiões do município durante o mês de janeiro. Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue
Reprodução/TV Gazeta
A Prefeitura de Taubaté divulgou, na tarde desta segunda-feira (3), que o resultado da primeira Análise de Densidade Larvária (ADL) do ano apontou que a cidade corre risco de sofrer uma nova epidemia de dengue.
De acordo com a prefeitura, o levantamento foi feito pelo setor de Controle de Animais Sinantrópicos e identificou altos índices de infestação de larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, no mês de janeiro.
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A ADL atingiu 2,4 pontos no IB (Índice de Breteau). Ou seja, foram encontrados 2,4 recipientes com larvas do mosquito Aedes aegypti em cada 200 imóveis pesquisados. O número aponta que há risco de epidemia no município.
Durante a ADL, são coletadas amostras em 6 mil imóveis escolhidos aleatoriamente em dez regiões da cidade. Os resultados obtidos geram o IB, um valor numérico que define a quantidade de insetos em fase de desenvolvimento encontrados nos locais vistoriados e permite saber em quais regiões da cidade há maior risco de transmissão da dengue.
A avaliação é realizada quatro vezes por ano em Taubaté. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o índice considerado ideal é 1,0 ou menos, mas a cidade atingiu 2,4 – valor considerado preocupante.
Com IB 4,31, a área 5 do município foi a região em que mais larvas foram encontradas, com os bairros sendo classificados em situação crítica, são eles: Bardan, Jardim Gurilândia, Hércules Masson, Jardim Ana Rosa, Jardim do Sol, Parque Paduan, San Marino, Shalon, Vila São José, Residencial Sítio Santo Antônio e Vila Olímpia.
Outra região que apresentou quantidade significativa de larvas foi a área 7, com IB de 3,59. A região também é crítica e corresponde aos bairros São João, Chácara Dr. Hipólito, Independência, Jardim das Nações, Jardim Humaitá, Jardim Mansur, Jardim Maria Augusta, Jardim Santa Cruz, Santa Luzia, Bom Conselho, entre outros.
Diante dos dados coletados, a Secretaria de Saúde alerta para a necessidade de cuidados preventivos, como a eliminação de recipientes que possam acumular água parada.
Até 29 de janeiro de 2025, 30 pacientes foram confirmados como casos positivos de dengue. Um óbito ocorrido em 28 de janeiro, de uma idosa de 86 anos que apresentava doença cardíaca crônica, está em investigação para saber se tem relação com a dengue.
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