Grupo é detido suspeito de torturar e manter vítimas em cárcere privado em MT


Bebê de oito meses também estava no local e foi resgatada. Vítimas estavam extremamente machucadas e possivelmente seriam mortas, diz polícia. Grupo é detido após manterem em cárcere privado e torturarem três pessoas em MT
Polícia Civil
Quatro pessoas, entre elas dois adolescentes, foram detidos em flagrante após manterem em cárcere privado e torturarem três pessoas, no bairro Padre Onesto Costa, em Primavera do Leste, a 239 km de Cuiabá, nessa sexta-feira (31). Uma bebê de oito meses, filha de duas das vítimas também estava no local e foi resgatada.
De acordo com a Polícia Civil, as vítimas estavam extremamente machucadas e possivelmente seriam mortas. Elas foram agredidas com cabo de vassoura e tinham queimaduras pelo corpo.
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp
Já os dois suspeitos maiores de idade foram autuados pelos crimes de tortura qualificada pelo sequestro, tráfico de drogas, integrar organização criminosa e corrupção de menores, enquanto os dois adolescentes apreendidos irão responder pelo ato infracional de tortura qualificada pelo sequestro, tráfico de drogas e organização criminosa.
A investigação teve início após uma denúncia de que uma mulher, integrante de uma facção criminosa, estava sendo mantida em cárcere dentro da própria casa e sendo alvo de castigos e torturas, a mando da organização criminosa.
Ao chegar na casa, a equipe policial encontrou os quatro suspeitos e a vítima, além do casal e a filha que também estavam sendo mantidos em cárcere.
Conforme investigações, os suspeitos chegaram na casa na noite de quinta-feira (30), amarraram a moradora e iniciaram as torturas com agressões e queimaduras nas pontas dos dedos. Mais tarde, o casal e a bebê chegaram no local e também foram rendidos pelo grupo criminoso.
Na casa, a polícia apreendeu um cabo de vassoura quebrado e cordas utilizadas para amarras as vítimas.
Os quatro suspeitos foram encaminhados à delegacia, onde foram interrogados e colocados à disposição da Justiça.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.

Os comentários estão desativados.