Suplemento da ‘moda’: cardiologista explica os riscos de consumir altas doses de magnésio

O magnésio é um mineral essencial para o funcionamento do corpo, mas nos últimos anos sua suplementação ficou cada vez mais comum, muitas vezes feita até sem prescrição médica. No entanto, o uso indiscriminado do nutriente pode causar efeitos colaterais.

Suplemento de magnésio

Suplemento de magnésio deve ser consumido com cautela – Foto: Reprodução/ND

O cardiologista Aurelio Rojas explicou em suas redes sociais que, embora o magnésio seja essencial para diversas funções do corpo, sua ingestão excessiva pode causar problemas como dores de estômago, diarreia e enxaqueca.

Além disso, uma dieta balanceada geralmente é suficiente para cobrir as necessidades diárias de magnésio, tornando desnecessária sua suplementação em pessoas saudáveis.

“A dose diária recomendada varia de acordo com a idade e o sexo, mas em média é de 310-420 mg por dia. Se você estiver tomando suplementos, é importante não exceder essa quantidade, pois altas doses podem causar efeitos colaterais”, destacou o cardiologista.

Quem precisa suplementar magnésio?

Segundo o especialista, existem diversos motivos que podem levar à deficiência desse mineral no organismo. Entre as causas mais comuns estão uma dieta desequilibrada, caracterizada pelo baixo consumo de alimentos ricos em magnésio, como vegetais verdes, nozes e grãos integrais.

Alimentos com magnésio

O nutriente é encontrado em vários alimentos – Foto: Freepik/ND

Rojas também explicou que problemas intestinais como diarreia crônica ou doenças inflamatórias podem dificultar a absorção do magnésio, assim como o uso de certos medicamentos, como os diuréticos, que tendem a reduzir os níveis desse nutriente no organismo.

O envelhecimento é outro fator de risco, pois a capacidade do corpo de absorver magnésio de forma eficiente diminui com a idade.

O médico revelou ainda que o estresse crônico contribui para o esgotamento das reservas do nutriente no corpo, afetando negativamente a saúde física e mental.

Em todos estes casos, é necessário iniciar um tratamento sob supervisão médica.

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