Operação ‘Falso Profeta’ faz buscas em casa de suspeito de aplicar golpes financeiros em Botucatu


Ação liderada pela Polícia Civil do Distrito Federal cumpriu outros 15 mandados de busca e apreensão em todo o Brasil, nesta quinta-feira (30), na terceira fase da operação. Operação ‘Falso Profeta’ realiza buscas em casa de suspeito de aplicar golpes financeiros, em Botucatu
Polícia Civil/Divulgação
A Polícia Civil de Botucatu (SP) cumpriu, na manhã desta quinta-feira (30), um mandado de busca e apreensão contra um homem suspeito de integrar uma organização criminosa digital que aplicava golpes financeiros por meio de canais no YouTube.
📲 Participe do canal do g1 Bauru e Marília no WhatsApp
A ação faz parte da terceira fase da Operação “Falso Profeta”, coordenada pela Polícia Civil do Distrito Federal, que investiga um esquema que teria feito mais de 50 mil vítimas no Brasil e no exterior (entenda abaixo).
Nesta fase foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão contra os principais membros do grupo em atividade no Distrito Federal, São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná e Santa Catarina.
O alvo dos mandados em Botucatu foi identificado como um dos youtubers mais influentes a serviço do grupo criminoso. Natural de Santos (SP), o suspeito mora na cidade há cerca de um ano.
Operação ‘Falso Profeta’ realiza buscas em casa de suspeito de aplicar golpes financeiros, em Botucatu
Polícia Civil/Divulgação
Na casa dele, os policiais apreenderam documentos, computadores, tablets e pen drives com informações e arquivos que teriam sido usados nos golpes.
Além das apreensões, a Justiça determinou o bloqueio de valores e a suspensão do uso de redes sociais por parte dos investigados.
Entenda o esquema
A investigação aponta que a organização era composta por pastores que induziam fiéis a acreditarem que estavam “abençoados” a receber grandes quantias em dinheiro.
O grupo usava uma teoria conspiratória conhecida como “Nesara Gesara” e prometia retornos financeiros exorbitantes, incluindo a promessa de que um depósito de R$ 25 poderia render um “octilhão” de reais.
Além disso, a Justiça determinou o bloqueio de valores e a suspensão do uso de redes sociais por parte dos investigados.
Delegado explica como atuava grupo em esquema criminoso de “investimentos”
Veja mais notícias da região no g1 Bauru e Marília.
VÍDEOS: assista às reportagens da região
Adicionar aos favoritos o Link permanente.

Os comentários estão desativados.