Em cárcere privado, 70 bolivianos são encontrados pela em residência de Campo Grande; imigrantes entraram de forma ilegal no Brasil


A Polícia Federal (PF) determinou, por um processo administrativo, que os imigrantes devem voltar para a Bolívia em até 60 dias. Residência onde bolivianos foram mantidos em cárcere privado, em Campo Grande.
TV Morena
A Polícia Militar (PM), encontrou 70 bolivianos, entre homens, mulheres e crianças, sendo mantidos em cárcere privado em uma residência, na manhã desta quinta-feira (30), em Campo Grande. Os policiais chegaram até a residência após denúncia feita pelos próprios imigrantes.
Conforme apurado pela reportagem, o grupo entrou de forma ilegal no Brasil por meio da cidade de Corumbá (MS), que fica na divisa com o país vizinho e seguiriam para São Paulo, com a promessa de serem empregados.
No entanto, ao chegarem em Campo Grande e realizarem uma parada para descanso, os imigrantes teriam sido mantidos em cárcere privado, sendo cobrados a pagar 150 reais para retirar as bagagens e sair do local.
A Polícia Federal (PF), foi acionada para ouvir os bolivianos e brasileiros que seriam os supostos responsáveis pela viagem. Ninguém foi preso. A PF informou que vai abrir uma investigação para apurar o caso.
A PF também determinou, por um processo administrativo, que os imigrantes devem voltar para a Bolívia em até 60 dias.
Segundo a PF, o grupo entrou no Brasil sem passar pelo processo migratório, onde teria que registrar a entrada no país. O procedimento torna a pessoa regular no Brasil pelo prazo de noventa dias. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) já identificou que o ônibus usado no transporte também estava irregular. O veículo foi apreendido.
“Através da nossa fiscalização nós constatamos que está sendo feito um transporte não autorizado conhecido como clandestino. Ele não tem a documentação necessária para estar transportando essas pessoas. No caso, o ônibus vai ser apreendido pelo procedimento da ANTT e vai ser encaminhado ao pátio. Para que os os passageiros não fiquem desassistidos essa empresa tem por obrigação encaminhar esses passageiros através de uma passageira regular através de compra de regular”, relatou Arthur Antônio Alves, fiscal da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)
Responsáveis pelo transporte foram ouvidos e agora precisam dar suporte para que todos retornem ao país de origem.
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