![](https://static.ndmais.com.br/2025/01/queda-de-estacao-espacial-1.jpg)
A NASA anunciou a queda de estação espacial, com o tamanho de um estádio de futebol. A EEI (Estação Espacial Internacional) será desorbitada e colidirá contra a Terra em 2031, a decisão despertou a curiosidade de cientistas, especialmente pela necessidade de garantir uma volta segura ao planeta.
![Imagem de satélite Imagem de satélite](https://static.ndmais.com.br/2025/01/queda-de-estacao-espacial-1-800x420.jpg)
A NASA anunciou a queda de estação espacial, com o tamanho de um estádio de futebol – Foto: Canva/ND
Para minimizar os riscos, a NASA escolheu o Ponto Nemo como local de impacto, ele fica situado no meio do oceano Pacífico, a mais de 4,8 mil quilômetros da costa da Nova Zelândia e 3,8 mil quilômetros ao norte da Antártida, região conhecida como o ponto mais remoto do planeta.
Por isso, a localização dos dois pontos, afastados de áreas habitadas, a torna ideal para a queda da estrutura.
Onde fica o Ponto Nemo?
Localizado no meio do Oceano Pacífico, o Ponto Nemo é o local mais remoto do planeta. Situado a aproximadamente 4,8 mil quilômetros da costa da Nova Zelândia, 3,8 quilômetros da Antártida e apresenta a mesma distância no Chile e da Polinésia Francesa, ele é considerado o ponto oceânico mais distante de qualquer terra firme.
Seu nome, inspirado no capitão Nemo do filme “20 mil Léguas Submarinas”, reflete seu isolamento. Cientistas apontam que, devido à sua localização extrema, os astronautas na Estação Espacial Internacional podem estar mais próximos desse ponto do que qualquer ser humano na Terra.
Além disso, o Ponto Nemo serve como “cemitério de satélites”, onde agências espaciais, como a NASA, direcionam equipamentos obsoletos para reentrada segura na atmosfera.
![Ponto Nemo Imagem do mapa do Google Maps de oceano pacífico](https://static.ndmais.com.br/2025/01/queda-de-estacao-espacial-ponto-nemo-800x420.jpg)
Queda de estação espacial ocorrerá no Ponto Nemo – Foto: Google Maps/ND
Por que ocorrerá a queda de estação especial?
Conforme a NASA, diversos fatores contribuíram para a decisão de encerrar a operação da estação, incluindo o envelhecimento da infraestrutura e a saída da Rússia do projeto em 2028.
Sendo assim, para garantir um reingresso seguro, a agência firmou um contrato de aproximadamente US$ 843 milhões (equivalente a R$ 4,946 bilhões em cotação) com a SpaceX para desenvolver um veículo especial que guiará a EEI até o seu destino.
Durante mais de duas décadas, a EEI serviu como um laboratório orbital essencial para pesquisas científicas em áreas como biologia, física e astronomia. Estudos conduzidos a bordo permitiram avanços, incluindo experimentos sobre os efeitos da microgravidade no corpo humano e a produção de novos materiais impossíveis de criar na Terra.
O processo de desativação e a queda de estação espacial
A desativação e a queda de estação espacial ocorrerá em duas etapas. Até 2030, a estação continuará operando, abrigando missões científicas e preparando o retorno dos últimos astronautas. Quando o veículo de desorbitagem, desenvolvido pela SpaceX, estiver acoplado, a NASA iniciará as manobras para reduzir a altitude da estação.
Ao entrar na atmosfera terrestre, a EEI se desintegrará parcialmente antes de seus destroços atingirem o oceano.
Segurança e impacto da queda de estação espacial
![Estação Espacial Internacional Imagem de satélite por cima da Terra](https://static.ndmais.com.br/2025/01/queda-de-estacao-espacial-800x420.jpg)
A queda de estação espacial acontecerá em 2031 – Foto: Divulgação/NASA/ND
A NASA reforça que o procedimento será realizado com total controle para evitar riscos à população e ao meio ambiente, pois qualquer erro seria catastrófico. Vale ressaltar que o Ponto Nemo já é conhecido como o “cemitério de espaçonaves”, por abrigar destroços de diversos satélites e módulos espaciais desativados ao longo de décadas.
Além disso, estudos da ESA (Agência Espacial Europeia) indicam que a escolha do local da queda de estação espacial minimiza impactos ambientais significativos, pois a região possui baixa biodiversidade marinha e está distante de rotas de navegação.
Vale destacar que a queda de estação espacial permitirá estudos e análises dos destroços, contribuindo para futuras missões espaciais.