Semma de Rurópolis reúne sociedade civil e órgãos públicos em debates da Conferência Municipal de Saúde


No evento, o secretário de Meio Ambiente e Turismo de Rurópolis, Silvio Neimar da Silva, falou sobre a importância da participação da sociedade para uma gestão ambiental inclusiva. Secretário de Meio Ambiente, Silvio Neimar (centro) com representantes de órgãos públicos e sociedade civil na conferência
Divulgação
Especialistas, gestores públicos, representantes da sociedade civil e comunidade local participam no último domingo (26), em Rurópolis sudoeste do Pará, da Conferência Municipal de Meio Ambiente, que teve como tema “Emergência Climática – O desafio da transformação ecológica”. O evento coordenado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente objetivou discutir ações e elaborar propostas que contribuam para a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável.
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O evento foi realizado no salão da Câmara de Vereadores, de 08h às 18h. Na abertura, o secretário de Meio Ambiente e Turismo de Rurópolis, Silvio Neimar da Silva, falou sobre a importância da participação da sociedade para uma gestão ambiental inclusiva.
“A gente entende que para fazer gestão ambiental de forma inclusiva, participativa e eficiente, a gente precisa da participação de todos. Afinal, as questões climáticas afetaam a todos. Então, não tem como centralizar as decisões em um órgão, é preciso envolver todos os segmentos nesse debate e na tomada de decisões. Essa semana que passou a gente conseguiu ativar o Conselho Municipal de Meio Ambiente, que aqui em Rurópolis é formado por 14 instituições, sendo 7 delas do setor público e outras 7 da sociedade civil”, disse Silvio Neimar da Silva.
Na conferência foram aprovadas propostas que serão encaminhadas à comissão organizadora da Conferência Estadual que será realizada em Belém. E também foram eleitos os delegados que representarão Rurópolis no evento.
Entre os órgãos participantes da conferência municipal estava a Polícia Civil de Rurópolis, representada pela investigadora Ana Karla Castro Souza, que palestrou sobre o tema do evento apresentando várias frentes de atuações da Polícia Civil de Rurópolis em colaboração com outras delegacias, Polícia Militar, Secretaria de Meio Ambiente e outras instituições.
Investigadora Ana Karla lembrou ações da Polícia Civil no combate aos crimes ambientais em Rurópolis
Polícia Civil / Divulgação
Foram relembradas atuações preventivas e repressivas destacadas no cenário estadual realizadas nos últimos anos sob a supervisão da Superintendência do Tapajós:
Em 2017 a Polícia Civil realizou investigações sigilosas e executou uma Operação Integrada com policiais militares da 17ª CIPM para resgate de aproximadamente 11 pessoas em situação análoga de trabalho escravo em uma área rural de mata fechada e difícil acesso. Elas estavam sendo coagidas por terceiros para realizar a extração ilegal de madeira e exploração das riquezas naturais do lugar. Os autores do crime foram identificados e entregues a justiça.
Em 2022 a Polícia Civil encaminhou à Semma 30 sacas de carvão apreendidas por estarem em desacordo com a lei ambiental, as quais foram doadas de comum acordo à secretaria de educação e cultura de Rurópolis para fins sociais. No mesmo ano, Polícia Civil, Semma e Ibama deflagraram a Operação Monte Cristo III em combate a pesca predatória no município de Rurópolis.
Em 2023 a Polícia Civil reprimiu o descarte de carcaça de animais bovinos após abete clandestino na vicinal dos baianos, inclusive realizando investigações para localizar os matadouros clandestinos e seus proprietários.
Em 2024, juntamente com policiais militares a Polícia Civil fez uma série de diligências preventivas e levantamento de área para reprimir crimes ambientais no município, visitando travessões e comunidades. No mesmo ano, sob o comandado da Delegacia de Conflitos Agrários de Santarém (Deca/STM), com apoio da Delegacia de Rurópolis, Superintendência do Tapajós, 19ª Seccional de Itaituba, deflagrou a Operação “Para Bellum”, em razão de vários registros de boletim de ocorrência feitos por fazendeiros e líder comunitário devido a invasões de fazendas e terras de comunidades tradicionais em Rurópolis por grupos sem terra na área do Projeto de Assentamento Paraíso, resultando na apreensão de armas de fogo na região em conflito.
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