O valor do dólar fechou o dia em queda nesta terça-feira (28), conforme o Banco Central do Brasil. Pela manhã, a moeda norte-americana estava custando R$ 5,90. Na segunda-feira (27), o fechamento ficou em R$ 5,92.
Valor do dólar segue em queda brusca após IA chinesa derrubar ações de gigantes tecnológicas – Foto: Deny Campos/Arte/ND
O dólar comercial operou em queda nesta terça-feira (28). Investidores estiveram de olho nas medidas do presidente dos EUA, Donald Trump e nos efeitos do surgimento de um novo modelo de IA chinês, de baio custo, que provocou queda nas vendas globais de ações de tecnologia.
O modelo de IA da startup chinesa DeepSeek provocou uma enorme liquidação de ações de tecnologia e ativos de maior risco no mundo. A notícia levou investidores a buscar ativos seguros, como títulos governamentais e moedas fortes.
O mercado também voltou a temer as imposições de tarifas globais de Trump, que pretende tarifar “bens maiores” que 2,5% a importações globais. A ideia surgiu após fala do secretário do Tesouro Americano, Scott Bessent, dizer ser a favor de tarifas globais iniciais de 2,5%, que podem subir gradativamente.
Às 14h23 (horário de Brasília) desta terça-feira (28), o dólar à vista operava com queda de 0,88%, cotado a R$ 5,860 na compra e na venda. Na B3 (Bolsa de Valores brasileira), o dólar para fevereiro, atualmente mais líquido, caía 0,09% com 5.894 pontos.
Confira o valor do dólar hoje
Dólar comercial
Usado em negociações internacionais e operações financeiras.
- Compra: R$ 5,8924
- Venda: R$ 5,8930
Dólar turismo
Voltado para viagens e compras no exterior, sua cotação inclui impostos e taxas.
- Compra: R$ 5,922
- Venda: R$ 6,102
Entenda a diferença entre o dólar comercial e o dólar turismo
O dólar comercial e o dólar de turismo têm funções distintas e diferenças de preço. O dólar comercial é usado em grandes transações, como importações e exportações entre países ou empresas, e tem cotação mais baixa devido à ausência de taxas adicionais.
Já o dólar de turismo é utilizado por pessoas físicas para viagens internacionais, seja em dinheiro, cartões pré-pagos ou cheques de viagem. Ele é mais caro porque inclui taxas como o IOF, custos operacionais e o lucro das casas de câmbio.