Polícia investiga grupo de amigos após vídeo em que eles imitam gesto de Elon Musk viralizar nas redes sociais


Polícia Civil instaurou inquérito nesta segunda-feira (27) após receber pedido do Ministério Público. Grupo de Catanduva (SP) diz que vídeo foi gravado como forma de ironia e enviado para um amigo. Polícia investiga grupo de amigos após vídeo em que eles imitam gesto de Elon Musk viralizar nas redes sociais
A Polícia Civil abriu um inquérito nesta segunda-feira (27) para investigar um grupo de amigos de Catanduva (SP) após um em que eles aparecem imitando o gesto de Elon Musk viralizar nas redes sociais, no sábado (25). O gesto foi feito pelo bilionário na posse do presidente norte-americano Donald Trump.
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O grupo, composto por 11 homens, é investigado por apologia ao crime, uma vez que o gesto é semelhante com uma saudação nazista. Assista ao vídeo acima.
Questionado pela TV TEM, o delegado Seccional de Catanduva, João Lafayette Sanches Fernandes, informou que a decisão de abrir a investigação foi tomada com base em um pedido do Ministério Público (MP). Após a publicação, as imagens viralizaram nas redes sociais.
Segundo Lafayete, o promotor de Justiça Gilberto Ramos de Oliveira Junior recebeu ao menos quatro denúncias relacionadas ao vídeo.
Gesto de Musk gera polêmica durante fala do bilionário em evento da posse de Trump
O que dizem os investigados
Por meio de nota enviada à reportagem, os investigados pediram desculpas e informaram que o vídeo foi gravado durante uma reunião entre amigos, a princípio sem intenção de publicação. Entretanto, um dos participantes fez a postagem, o que, segundo o grupo, foi tirada do contexto e gerou repercussão.
Polícia investiga grupo de amigos de Catanduva (SP) que gerou polêmica nas redes sociais ao imitar gesto de Musk
Arquivo pessoal
No texto, eles informaram que, na ocaisão, conversavam a respeito da posse de Donald Trump, quando comentaram sobre o gesto feito por Elon Musk. O grupo, então, disse que decidiu repetir a ação ironicamente e gravar um vídeo para enviar a outro amigo que não estava presente no encontro.
“O episódio ocorreu em um ambiente privado. Um dos presentes ao encontro, porém, publicou uma fração do vídeo sem áudio em uma rede social, de modo que o conteúdo viralizou. Ao se dar conta do equívoco, a pessoa logo excluiu a publicação”, explicam.
Os investigados informaram que reconheceram a falha ao “não ponderar sobre os efeitos que esse tipo de gesto ocasiona” e reforçaram que “regimes de extremismo, abominados por todos os integrantes do grupo, não devem ser banalizados ou normalizados”.
“Não possuímos e nunca tivemos qualquer tipo de militância política, ideológica ou partidária. Diferentemente do que estamos sendo taxados por conta do vídeo, não temos e jamais tivemos qualquer relação com grupos ou ideologias extremistas e supremacistas”, dizem.
“O vídeo não foi feito com intenções políticas ou ideológica, mas apenas como forma de interagir com o nosso amigo faltante do encontro. Porém, reconhecemos que a forma da interação com o nosso amigo foi infeliz e a publicação ficou descontextualizada, levando a uma interpretação equivocada dos fatos.”
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