Carreta com produto químico tomba e BR-101 é interditada em SC

Carreta com produto químico tomba na BR-101CBMSC/divulgação

Uma carreta carregada com clorito, um produto químico perigoso, tombou no km 260 da BR-101, em Paulo Lopes, Santa Catarina, neste sábado (25). O acidente resultou na interdição da faixa sul da rodovia, sem previsão de liberação, conforme informações da CCR ViaCosteira, concessionária responsável pelo trecho.

O produto químico transportado, identificado como clorito (ONU 1908), apresenta características corrosivas e pode causar irritação e queimaduras em contato com a pele. A Defesa Civil recomendou que o material não seja manuseado.

Segundo o órgão, houve vazamento do clorito para um curso de água próximo ao local do acidente, e equipes ambientais estão avaliando possíveis impactos.

Informação sobre o acidenteReprodução/CCR ViaCosteira

O tráfego na região foi alterado devido à interdição. A pista norte opera em mão dupla entre os km 259 e 261, permitindo o fluxo de veículos enquanto a faixa sul permanece bloqueada.

Até o momento, foram registrados 13 quilômetros de congestionamento na pista sul e 10 quilômetros na pista norte. Motoristas foram orientados a respeitar a sinalização e reduzir a velocidade para evitar novos incidentes.

Equipes da CCR ViaCosteira, da Polícia Rodoviária Federal, do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina estão atuando na ocorrência.

Próximo ao túnel do Morro Agudo, onde aconteceu o acidente, o trabalho de contenção e análise do material continua.

Trecho do acidenteReprodução/CCR ViaCosteira

Produto químico

De acordo com informações divulgadas ao Portal G1 pela Defesa Civil, o produto químico não deve ser tocado devido aos riscos associados ao contato direto.

O gerente de Produtos Perigosos da Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil foi procurado pelo Portal iG para comentar a situação, mas não respondeu até o fechamento desta matéria.

Caminhão estava com produto químicoCCR ViaCosteira

A responsabilidade pela remoção do produto e pela recuperação ambiental do local foi atribuída à empresa proprietária da carga, cujo nome não foi divulgado. A concessionária reforçou que a liberação da pista depende da conclusão dos trabalhos de remoção e descontaminação.

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