Operação policial desativa 14 ligações clandestinas de água em duas cidades; uma pessoa é presa em flagrante


Vazão de água aumentou cerca de 50% após ação em Glória do Goitá e Feira Nova, segundo a Compesa. Prisão foi posse ilegal de munições de arma de fogo. Operação policial identificou 14 ligações clandestinas na rede da Compesa, em Glória do Goitá e Feira Nova
Compesa/Divulgação
Uma pessoa foi presa em flagrante, na terça-feira (21), durante uma operação policial para retirar ligações clandestinas na rede de abastecimento da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Ao todo, 14 desvios foram desativados na ação.
Segundo a Compesa, a investigação foi iniciada após constantes reclamações de falta de água nas cidades de Feira Nova, no Agreste, e Glória do Goitá, na Zona da Mata. Além disso, a companhia também detectou uma queda da vazão do sistema, o que motivou a operação em parceria com a Polícia Civil e Polícia Militar.
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Foram expedidos 12 mandados de busca e apreensão para apurar os desvios em um trecho que compreende os primeiros cinco quilômetros da adutora de água bruta, responsável pelo abastecimento de água dos dois municípios.
Durante a operação, os policiais identificaram e apreenderam materiais utilizados nas 14 ligações clandestinas, como tubulações e dispositivos de vedação. Os pontos identificados foram isolados, e os reparos necessários foram realizados para restabelecer o fluxo de água na adutora.
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Ainda de acordo com a Compesa, logo após a operação, técnicos da companhia mediram a vazão transportada pela adutora e constataram um acréscimo de aproximadamente 50% no volume direcionado para os municípios, correspondente a 16 litros de água por segundo.
Procurada pelo g1, a Polícia Civil disse que a pessoa presa em flagrante durante a operação foi detida por posse ilegal de munições de arma de fogo durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão.
As investigações relacionadas às ligações clandestinas encontradas durante a operação devem prosseguir para identificar os responsáveis que, segundo a Compesa, podem ser enquadrados nos crimes de furto e dano ao patrimônio público.
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