Pré-eclâmpsia: entenda complicação e os riscos para a grávida


Problema grave está relacionado com o aumento da pressão arterial e que pode surgir após 20 semanas de gravidez. Foto ilustrativa de gravidez, grávida, gestante
Agência Brasil
Durante a gestação, o aparecimento de diversas complicações pode comprometer a saúde da mãe e do feto. Uma delas é a pré-eclâmpsia, um problema grave relacionado com o aumento da pressão arterial e pela presença de proteínas na urina (proteinúria), que pode surgir após 20 semanas de gravidez.
A cantora Lexa está internada na Unidade Semi-Intensiva do Hospital e Maternidade Santa Joana, na Zona Sul de São Paulo, com um quadro de pré-eclâmpsia precoce.
Lexa está internada em SP com pré-eclâmpsia, e quadro é estável, diz hospital
Segundo o manual MSD, a complicação pode causar o desprendimento da placenta e/ou o bebê pode nascer precocemente. Identificá-la o mais rápido possível é fundamental. O distúrbio pode levar a problemas no funcionamento de órgãos como rins, fígado, cérebro e, em casos mais graves, evoluir para a eclâmpsia – condição marcada por convulsões.
Artista está grávida de 6 meses, de Sofia, e é está internada em Unidade Semi-Intensiva em hospital de São Paulo.
Reprodução/Instagram/Arquivo
A causa exata do problema ainda não foi estabelecida, porém, são conhecidos alguns fatores de risco:
Pressão alta crônica;
Primeira gestação;
Diabetes (antes ou durante a gestação);
Obesidade;
Pré-eclâmpsia em gestações anteriores;
Gravidez depois dos 35 anos;
Gestação de gêmeos.
Nem sempre a mulher apresenta sintomas, mas alguns sinais são comuns:
Dores de cabeça intensas
Pressão arterial elevada
Inchaço no rosto e nas mãos
Ganho de peso de um quilo ou mais em uma semana
Dificuldade em respirar
Dor na parte superior direita do abdômen
Náusea e/ou vômito
Alterações da visão
A pré-eclâmpsia não tem cura. O acompanhamento pré-natal regular é essencial para detectar precocemente a condição. O único tratamento efetivo da pré-eclâmpsia é o parto. No entanto, quando a doença ocorre antes das 37 semanas , ou ainda mais precoce, antes das 34 semanas de gravidez, é preciso dosar o risco benefício, para não comprometer a saúde da mãe e ao mesmo tempo garantir melhores condições de nascimento para o bebê.
No manejo dos casos de pré-eclâmpsia, deve-se controlar a hipertensão e também vigiar muito de perto sinais e sintomas de gravidade.
Saiba como identificar os sinais da pré-eclâmpsia
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