Ter um cachorro ansioso em casa pode ser um grande desafio. Embora a ansiedade canina possa inicialmente parecer algo simples, suas consequências podem afetar diretamente o bem-estar e a qualidade de vida do animal.
Identificar os sinais de ansiedade no pet pode ser difícil para quem não está familiarizado com o comportamento canino, mas existem características claras que indicam que o cachorro está sofrendo com esse problema.
Sinais físicos da ansiedade canina
Embora a maioria das pessoas associe um cachorro ansioso a comportamentos agitados, como correr ou latir excessivamente, a ansiedade canina pode se manifestar de formas diferentes. Segundo especialistas, um dos principais sinais é a dilatação das pupilas e o ato de ofegar constantemente.
A ansiedade de separação é um tipo específico de ansiedade canina, manifestada quando o cachorro fica longe do tutor. Além dos comportamentos comuns de ansiedade, como destruição de objetos e micção inadequada, a ansiedade de separação também pode se manifestar em comportamento introspectivo, como a hipoatividade, quando o cachorro se isola e não faz nada até o tutor retornar.
Principais sinais de um cachorro ansioso
Os cães ansiosos podem exibir uma série de comportamentos, e cada animal reage de maneira única. Alguns dos sinais mais comuns incluem:
- Lambedura excessiva das patas;
- Comportamento eufórico ou compulsivo;
- Corrida atrás do rabo;
- Agressividade;
- Dificuldade em se concentrar ou prestar atenção;
- Medo e desatenção.
O que pode causar a ansiedade canina?
A ansiedade canina pode ser genética ou adquirida. Filhotes que são retirados muito cedo de suas ninhadas ou cães que não têm estímulos adequados, como brincadeiras e passeios, podem desenvolver esse quadro.
Além disso, a falta de interação social também pode contribuir para o desenvolvimento da ansiedade.
Como evitar e tratar?
A previsibilidade nas rotinas dos cães pode ajudar a reduzir a ansiedade. Ensinar o cachorro a sentar antes do passeio, por exemplo, ajuda a criar um ambiente mais tranquilo e previsível. Além disso, brinquedos interativos ajudam a manter o animal entretido e menos ansioso.
Em casos mais graves, o tratamento pode incluir medicação, como ansiolíticos ou feromônios, prescritos por um veterinário especializado em comportamento canino. No entanto, é fundamental que o tratamento seja adequado ao quadro do animal, pois uma abordagem incorreta pode agravar ainda mais a ansiedade.