Conserto da cratera no Caminho dos Açores, em Florianópolis, vai demorar um pouco mais

Interino Nícolas Horácio*

O aposentado Edmilson Antônio Dias, 74 anos, que teve o carro “engolido” por uma cratera no caminho dos Açores, entre Cacupé e a SC-401, em Florianópolis, não tinha seguro do veículo e, além do susto, lamenta a perda total.

Cratera no Caminho dos Açores

Dono do carro teve perda total – Foto: Germano Rorato/ND

Em entrevista à repórter Kelly Borges, da NDTV, contou que, nos anos 1990, o local teve um problema semelhante e ficou intransitável por meses.

“É praticamente um córrego, era uma ponte com pilotis, ela rompeu toda, ficou uns cinco, seis meses sem transitar nenhum automóvel. Refizeram, há dez anos fizeram a capa asfáltica, mas nunca teve manutenção. Foi minando, um processo lento, progressivo e deu no que deu”, diz Edmilson.

Ele também falou sobre o que sentiu após o incidente: “É louco demais, de repente, do nada, o chão se abre, acho que tive até um pouco de controle, porque não me joguei na água”, relata o aposentado.

Bastante machucado, Edmilson passou uma noite no hospital após o incidente e, embora abalado, com danos emocionais e materiais, diz que poderia ter sido pior:

“E se fosse o um ônibus, ou centenas de automóveis que, para fugir da SC-401, usam o Caminho dos Açores? Teria sido pior, muita gente teria se prejudicado”, pondera.

Os reparos no trecho, onde se abriu a cratera, vai demorar um pouco mais.

A necessidade, nesse ponto, é calcular o tamanho da galeria – tubulação de drenagem, com diâmetros maiores – e se há outra disponível.

Se houver uma substituta, o trabalho começa nesta semana, mas se for preciso uma contratação emergencial, só depois.

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