A comunidade do samba carioca perdeu uma de suas maiores figuras neste domingo (19). A carnavalesca Márcia Lage, responsável por grandes desfiles na história do carnaval, faleceu aos 64 anos, vítima de leucemia.
Carnavalesca morreu aos 64 anos, vítima de leucemia – Foto: Reprodução/ND
A notícia foi confirmada pela Mocidade Independente de Padre Miguel, escola de samba da zona oeste do Rio de Janeiro, onde ela desenvolvia seus trabalhos mais recentes. Em sinal de luto, a Mocidade suspendeu suas atividades por tempo indeterminado.
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Trajetória brilhante e legado no carnaval carioca
Márcia Lage foi uma das profissionais mais respeitadas no meio, tendo trabalhado ao lado de seu marido, o também carnavalesco Renato Lage, em diversas escolas de samba. Juntos, formaram uma das duplas mais vitoriosas do carnaval carioca.
Márcia Lage e o marido, Renato, no retorno à Mocidade – Foto: Reprodução/ND
Em 2008, assinaram o desfile vitorioso do Império Serrano, que conquistou o título do Grupo A, o acesso ao Grupo Especial. De 2003 a 2017, o casal esteve à frente da Acadêmicos do Salgueiro, onde alcançaram quatro vice-campeonatos, em 2008, 2012, 2014 e 2015.
Além de sua passagem pela Mocidade, onde havia retornado em 2024, Márcia também foi responsável pelos desfiles de outras importantes escolas, como a Grande Rio (2018 e 2019) e, em São Paulo, a Vai-Vai (2016) e o Império de Casa Verde (2007).
Márcia deixa um legado no carnaval carioca e paulista – Foto: Reprodução/ND
Repercussão e homenagens
A morte de Márcia gerou uma onda de homenagens por parte das escolas de samba e personalidades do mundo do carnaval.
A Beija-Flor de Nilópolis prestou sua homenagem, destacando a importância de Márcia para o carnaval brasileiro. “Ela deixa um legado inesquecível de criatividade e paixão, que seguirá inspirando o mundo do samba.”, publicou a escola.
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