Brasil enfrenta Estados Unidos no desafio Mano a Mano


O time brasileiro terá Jéssica Pereira, Chrystian Silva, Rafael Macedo, Leonardo Gonçalves, Ketlyn Quadros e a Rafaela Silva. Brasil enfrenta Estados Unidos no desafio Mano a Mano
Reprodução
Amanhã tem Brasil contra Estados Unidos. É o desafio Mano a Mano de judô, ao vivo no Esporte Espetacular.
Os atletas reverenciam essa nova tendência… O judô, esporte individual por essência, ganha emoção nos confrontos em grupo.
“Acredito que as pessoas gostaram bastante pelo que a gente recebeu de feedback na internet e acredito que vá poder ajudar as pessoas a torcerem mais, procurarem mais o judô”, diz a medalhista olímpica Rafaela Silva.
Lembranças da repercussão da medalha olímpica do Brasil nessa modalidade. A disputa por equipes mistas ocorreu pela segunda vez nos Jogos do ano passado, e foi a primeira com torcida, já que Tóquio não teve a presença de público por causa da pandemia de Covid.
Mesmo lesionada, Rafa venceu todas as cinco lutas dela nos confrontos da equipe brasileira em Paris, inclusive a sétima e decisiva na disputa do bronze contra a Itália.
“Sabia o quão importante eu era pra equipe, e ficava me perguntando: se essa for a minha última Olimpíada, como eu gostaria de ser lembrada? Então, foi o que me fez superar a lesão e poder entregar o melhor judô pro Brasil e sair com aquela linda medalha”, diz.
Quatro judocas daquela equipe estarão no desafio Mano a Mano contra os Estados Unidos, amanhã, num galpão ao lado do Estádio Nilton Santos. Um show de imagens, o judô em todos os detalhes, com drone e câmera exclusiva no árbitro pra nenhuma decisão passar despercebida.
O time brasileiro terá Jéssica Pereira, Chrystian Silva, Rafael Macedo, Leonardo Gonçalves, Ketlyn Quadros e a Rafaela Silva, é claro. Aos 32 anos, ela acabou de subir pra uma categoria seis quilos mais pesada, até 63, e já pensa nas Olimpíadas de Los Angeles, em 2028.
“Mas em relação à parte física, eu fiz a preparação agora no fim do ano com o meu preparador físico e eu não senti tanta diferença de força com as meninas lá de fora que tão entre as top 10 da categoria até 63 quilos”, afirma Rafa.
Nesse novo ciclo, uma adversária já não preocupa tanto, a balança. Até os Jogos Olímpicos de Paris, chegar aos 57 quilos antes de cada competição era uma luta pra Rafa
“Psicologicamente e fisicamente, porque eu tinha que perder muito peso pra lutar na categoria até 57 quilos, onde eu lutei por 16 anos.”
As restrições alimentares eram impressionantes…
“Poucos detalhes assim já fazem bastante diferença… Eu fui pro Japão pela primeira vez nessa categoria e eu achava até estranho, porque a gente fazia uma conexão e a eu podia tomar uma água, que normalmente no 57 quilos eu ia a viagem inteira no mínimo, no mínimo, bicando a água ali, tipo controlando, uma barrinha de cereal… Então, agora eu consegui fazer uma refeição e me senti melhor assim…”
O corpo agradece e todos os companheiros de trabalho diário também.
“E as pessoas falaram: ‘Não, ninguém queria te pressionar, mas mais quatro anos com aquela Rafaela chata, com fome, ninguém ia aguentar.”
Adicionar aos favoritos o Link permanente.

Os comentários estão desativados.