Suspeito fugiu após atirar no colega, em Santos (SP), mas foi encontrado pela Polícia Militar ‘escondido’ no telhado de uma escola estadual em São Vicente (SP). Garçom matou outro a tiros em restaurante em Santos (SP)
Marcela Damore/TV Tribuna e Reprodução
O garçom suspeito de matar um colega a tiros dentro do restaurante onde os dois trabalhavam em Santos, no litoral de São Paulo, foi preso após se esconder no telhado de uma escola estadual em São Vicente (SP), cidade vizinha. As informações foram apuradas junto à Polícia Militar.
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O caso aconteceu, na noite de sábado (10), em um restaurante localizado na Rua Tolentino Filgueiras, no bairro do Gonzaga. Segundo o Corpo de Bombeiros, um médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou a morte da vítima no local. A motivação para o crime, porém, ainda não foi divulgada oficialmente.
O suspeito, de 36 anos, foi detido no domingo (11), dentro da Escola Estadual Professora Maria Dulce Mendes, no bairro Parque São Vicente. Segundo apurado junto à PM, o homem foi visto no telhado da unidade de ensino por agentes que estavam no helicóptero Águia.
O garçom tentou fugir, mas acabou detido pelos policiais militares. Ele foi levado ao 1º Distrito Policial (DP) de São Vicente (SP), onde permaneceu à disposição da Justiça.
Suspeito ‘implorou’ por arma
Segundo o boletim de ocorrência, obtido pelo g1, o garçom atirou no outro dentro do restaurante, perto da entrada da cozinha. Um dos cozinheiros ouviu os disparos e encontrou o suspeito com a arma em mãos após atirar no colega. Ele conseguiu tirar o revólver das mãos do suspeito
O garçom, segundo o boletim, implorou para recuperar a arma, dizendo que precisava devolvê-la, mas o cozinheiro não acatou o pedido e entregou o objeto à Polícia Civil. O suposto dono do armamento ainda não foi identificado.
Ainda de acordo com o registro policial, o garçom suspeito de cometer o crime roubou R$ 75 do caixa do estabelecimento antes de fugir. O caso foi registrado na Central de Polícia Judiciária de Santos e é investigado pela Polícia Civil.
O que diz o restaurante
O advogado do Pipa, Octavio Rolim, afirmou que os representantes do comércio estão focados em comunicar a morte do colaborador aos familiares dele e prestar todo o auxílio necessário às autoridades policiais.
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