Polícia Civil do ES apreende 12 fuzis e 30 pistolas em operação

Fuzis apreendidos pela Operação KillersDivulgação/Polícia Civil do Espírito Santo

A Polícia Civil do Espírito Santo concluiu nesta quarta-feira (15) as investigações na chamada Operação Killers, que tinha como objetivo investigar o tráfico na região do bairro Flexal II, em Cariacica. Foram apreendidos 12 fuzis, 30 pistolas, veículos de luxo e grande quantidade de drogas. Segundo a polícia, na região funciona um pequeno reduto do PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa de São Paulo.

De acordo com os agentes, Adair Fernandes da Silva, o “Dadá”, que foi preso no dia 10 de maio de 2023, seria o chefe da organização. Gideon da Silva Jorge, o “Caveira”, teria assumido a função após a prisão do chefe local. Um policial militar, Maurício Simonassi de Andrade, foi preso após as investigações apontarem que ele passava informações sobre a corporação para os traficantes.

“Com essa investigação a gente visava também descapitalizar e prender toda a base de comando e de apoio do tráfico do Campo do Apolo. A gente também conseguiu a prisão do José Cândido Javarini Filho, que é o Dé, um traficante muito conhecido da área de São Pedro”, afirmou o delegado Romualdo, que atuou nas investigações.

Segundo os agentes, a organização faturava cerca de R$ 5 milhões por mês com a venda de drogas.

Presos

Ao todo, 14 pessoas foram denunciadas pela operação. Na última sexta-feira (10), a Polícia Militar prendeu Ederson Braga Paradela, membro da organização, e encontrou armas, munições e drogas em sua residência.

O então chefe do tráfico, “Caveira”, morreu durante confronto com policiais no último domingo (12), em desdobramentos da operação. Contra ele havia dois mandados de prisão pelos crimes de organização criminosa e tráfico de drogas. Segundo o coordenador do Ciat, delegado Alan Moreno de Andrade, o suspeito reagiu disparando contra os policiais, que revidaram. 

A operação foi realizada pelas equipes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), do Centro de Inteligência e Análise Telemática (Ciat) com apoio de uma equipe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Serra.

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