Prefeito registra B.O. em denúncia contra sindicato por estimular médicos a demorar no atendimento de pacientes em Rio Preto


Cidade vivencia ‘explosão’ de casos de dengue. Segundo Coronel Fábio Candido (PL), relatos indicam que atendimentos foram limitados a três pacientes por hora. Presidente do sindicato, Merabe Muniz, nega ação e diz que médicos têm atendido número acima da média estabelecida pelo CFM. Prefeito acusa Sindicato dos Médicos de estimular profissionais de saúde a demorar no atendimento de pacientes em Rio Preto (SP)
Reprodução/Instagram
Depois de informar que vai investigar médicos e enfermeiros suspeitos de fraudar o sistema de ponto e não cumprir a jornada de trabalho, o prefeito Coronel Fábio Candido (PL) acusou o Sindicato dos Médicos de estimular os profissionais de saúde a demorar no atendimento dos pacientes.
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Em um vídeo publicado nas redes sociais neste domingo (12), e gravado em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Tangará, o prefeito fala que recebeu denúncias de que o sindicato orientou os médicos a reduzirem intencionalmente o ritmo de atendimento, agravando a superlotação nas unidades em meio a uma epidemia de dengue.
Segundo a prefeitura, relatos enviados à administração municipal indicam que os atendimentos teriam sido limitados a três pacientes por hora, aumentando o tempo de espera. Dessa forma, o prefeito registrou um boletim de ocorrência na delegacia para investigação.
“O sindicato quer ter domínio da administração pública, influenciando negativamente os profissionais de saúde”, diz o prefeito no vídeo.
O que diz o sindicato
A presidente do Sindicato dos Médicos, Merabe Muniz, também publicou um vídeo nas redes sociais em que rebate a acusação. Segundo ela, os médicos, inclusive, têm atendido um número acima da média estabelecida na resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), de três pacientes por hora nos serviços de emergência.
A presidente ainda criticou a atuação do atual secretário de Saúde, Rubens Bottas, e chamou o prefeito de autoritário, uma vez que, de acordo com ela, as regras adotadas pela nova gestão têm inviabilizado o trabalho dos profissionais.
“Ele resolveu colocar a culpa nos profissionais de saúde, que vem segurando as pontas. A postura dele é de autorismo”, comenta.
Merabe declarou apoio do Coronel nas eleições municipais do ano passado e integrou a equipe de transição do governo na área da saúde.
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