Gildinho, fundador do grupo Os Monarcas, morre aos 82 anos

Nésio Alves Corrêa, o Gildinho, morreu neste sábado (11) aos 82 anos em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O fundador do grupo Os Monarcas lutava contra um câncer.

Gildinho do grupo Os monarcas morreu neste sábado

Gildinho morreu aos 82 anos por conta de um câncer em Porto Alegre, no RS – Foto: Divulgação/ND

O velório e a despedida de Gildinho acontecerá neste domingo (12), no CTG Sentinela da Querência, em Erechim. O artista deixa duas filhas e uma esposa.

O grupo Os Monarcas publicou uma nota lamentando a passagem do artista e destaca que ficará a saudade e a lembrança. “Permanece a alegria e o legado deixado por seus ensinamentos e seu carisma”.

 

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Quem foi Gildinho

Nésio Alves Corrêa nasceu em Soledade, no Rio Grande do Sul, no dia 18 de janeiro de 1942. Muito cedo, perdeu o pai, que era acordeonista, e de quem herdou o amor pela música gaúcha.

Aos 19 anos, buscou Erechim para construir o lar. No local, em 1963, começou um programa chamado “Amanhecer no Rio Grande”, pela Rádio Difusão de Erechim.

Em 1967, Chiquito, o irmão caçula de Gildinho e herdeiro da mesma paixão pela música, mudou-se para Erechim. Dessa forma, nasceu a dupla “Gildinho e Chiquito”, que foi o início do grupo musical Os Monarcas.

Além de músico, Gildinho também era professor de danças tradicionalistas, e, acima de tudo, ensinava aos alunos o respeito pela música regional.

Fundação do grupo Os Monarcas

Em 1972, após anos animando bailes na região do Alto Uruguai, fundou, oficialmente, o conjunto Os Monarcas, dando início a uma trajetória de sucessos e reconhecimento no cenário da música gaúcha.

O grupo possui uma discografia extensa, com 51 trabalhos e 10 discos de ouro conquistados, além de inúmeros troféus, indicações e prêmios acumulados ao longo dos anos.

“Sou monarca, meu reino é o nundo, minha missão é levar alegria e a boa música a todos os rincões!”, declarava Gildinho.

A Prefeitura de Erechim decretou o Luto Oficial de sete dias pela morte do artista. “Muito obrigado, tio Gildo. Muito obrigado por toda alegria, por todo respeito, por todo carinho que o senhor teve pela nossa cidade”, menciona o prefeito, Paulo Polis.

A dupla César Oliveira & Rogério Melo também lamentou a passagem de Gildinho e ressaltou que ele é uma referência. “Um verdadeiro cerne, de uma autenticidade e sorriso que iluminava os bailes do nosso Rio Grande e fora dele”, completa.

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