Procedimento com PMMA pode melhorar a vida do paciente e gerar ganho estético


Autorizado pela ANVISA para correção volumétrica facial e corporal, o PMMA pode ser indicado pelo médico, após avaliação do paciente. Seu uso deve seguir as orientações da bula Um dos preenchedores mais falados no Brasil é o polimetilmetacrilato (PMMA). Segundo a Nota Técnica nº 37/2024 do Ministério da Saúde em conjunto com a Sociedade Brasileira de Infectologia e a Sociedade Brasileira de Dermatologia, trata-se de um preenchedor de tecidos moles que produz efeitos imediatos e de longo prazo e permanece estável após décadas da sua implantação. No Brasil, o produto é autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), sendo indicado para tratamentos reparadores, especialmente, em duas situações: correção volumétrica facial e corporal, e, também, de lipodistrofia. Mas, o que é um tratamento reparador?
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), “saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”. Definição essa, que a médica catarinense, Dra. Paola Telles, complementa com a ideia de que “a saúde vai além da ausência de doenças”.
Dra. Paola Telles
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Dra. Paola Telles explica ainda, que, nesse sentido, a insatisfação estética pode ser considerada um problema de saúde, já que afeta diretamente a qualidade de vida e o equilíbrio emocional da paciente. “A correção volumétrica é um procedimento com componente reparador que tem por objetivo reconstruir a autoestima e proporcionar bem-estar aos pacientes. Ao mesmo tempo, ela torna alguma parte do corpo mais bonita ou harmônica. E, isso, é ganho estético”, ressaltou a médica, que disse ainda: “trata-se de intervenções que corrigem deformidades adquiridas ou congênitas, irregularidades e depressões no corpo, devolvendo ao indivíduo alegria e confiança em sua própria aparência. Logo, o tratamento reparador ou corretivo, com o PMMA, é considerado tão necessário quanto qualquer outra intervenção cirúrgica reparadora”, reforçou Dra. Paola Telles.
PMMA resgata a autoestima
O resgate de autoestima citado pela médica foi vivenciado pela empresária Lúcia Luz Pompeu. Para ela, o PMMA, da marca Biossimetric, mudou sua vida. “Eu tinha duas depressões no glúteo, uma em cada lado, o que deformava meu corpo. Não tinha harmonia. Agora, estou extremamente feliz. Hoje, vivo a alegria de poder colocar uma roupa e ter harmonia naquilo que vejo. Ganhei volume e harmonizou meu corpo”, celebra.
Lúcia Pompeu relata ainda que o resultado a surpreendeu. “Ficou melhor do que eu imaginei que fosse ficar. Estou satisfeita. Se eu soubesse que iria gostar tanto, eu teria colocado antes. Com certeza, encontrar um profissional que sabe aplicar faz toda a diferença”, comentou.
Lúcia Luz Pompeu
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Antes de realizar o procedimento, Lúcia Pompeu estudou a respeito do tema e após cinco meses de busca por informação, ela decidiu fazer a harmonização corporal. “Vi que muito do que se fala nas redes sociais sobre o produto, não procede. E isso me mostrou o quanto é importante buscar a informação certa e fazer o tratamento com quem entende do procedimento. Afinal, vale a pena buscar o nosso bem-estar para que, nós mulheres, estejamos com a autoestima equilibrada e, esse tratamento nos faz sentir assim, porque nos permite colocar uma roupa e se sentir bem”, garantiu.
Avaliação e aplicação do PMMA
Conforme Dra. Paola Telles, a indicação do tratamento médico com o Biossimetric é individualizada para cada caso e respeita a necessidade de correção tecidual. De forma que, o paciente passa por uma consulta na qual é realizado a anamnese do paciente e, avalia-se a necessidade de exames laboratoriais. Somente após o diagnóstico e a confirmação da necessidade do procedimento, com o aceite do paciente, que o tratamento é realizado. “Orientamos os pacientes sobre todas as informações e pontuamos que, além da volumização que se adquire com o produto, também se melhora a qualidade da pele devido a formação colágeno em volta do produto implantado”.
Biossimetric
Autorizado pela ANVISA e produzido pela MTC Medical, o Biossimetric é um gel branco e inodoro, que contém microesferas de polimetilmetacrilato (PMMA) e é comercializado em seringas plásticas preenchidas previamente preenchidas e de uso único. Ou seja, o produto vai dentro da seringa, que é identificada com descrição, lote e validade, sendo disponibilizado em uma caixa.
O Biossimetric estimula a neoformação do colágeno e a dose a ser utilizada deve ser definida, pelo médico, no ato da avaliação clínica. O produto é contraindicado, assim como outros implantes: no caso de antecedentes ou doença autoimune evolutiva; no tratamento de imunossupressão; em qualquer desordem ou infecção cutânea evolutiva; em lesões de herpes ativa (em casos de antecedentes herpéticos e qualquer reação inflamatória proveniente de injeções).
Como efeito colateral ao Biossimetric, pode eventualmente, aparecer um discreto edema ou eritema. Essas reações são passageiras e podem desaparecer espontaneamente depois de 24 a 48 horas. Raramente este produto pode desencadear outras reações locais, tais como, granulomas, pápulas acneicas, endurecimentos e sensação dolorosa. Em todo caso o paciente deverá ser prevenido sobre o risco do aparecimento de tais sintomas e instruído a contatar o médico responsável imediatamente, caso ocorram.
Além disso, nenhum acontecimento ou efeito indesejável grave foi observado até o momento com o Biossimetric quando observadas as indicações, recomendações, técnicas de implantação e cuidados com o manuseio. Qualquer alteração do uso, especialmente, mistura com outros produtos, é a adulteração do PMMA, portanto, um crime contra a saúde pública conforme o artigo 273 do Código Penal brasileiro.
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