Criciúma se despede do empresário Guido Búrigo

Morreu, nesta terça-feira (7), o empresário e líder político de Criciúma, Guido Búrigo, aos 74 anos. Ele lutava contra uma leucemia e estava internado desde o fim de 2024.

Guido Búrigo, empresário de Criciúma

Aos 74 anos, Guido Búrigo morreu nesta terça-feira (7) – Foto: Reprodução/Redes Sociais/ND

Guido Búrigo foi presidente da Acic (Associação Empresarial de Criciúma) e vice-presidente da Fiesc (Federação das Indústrias de Santa Catarina). O empresário também teve uma forte ligação política; na década de 90, foi candidato a vice-prefeito da Capital do Carvão.

Ele também chegou a concorrer a uma vaga na Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina) e, em 1973, aos 22 anos, assumiu com presidente do Criciúma Esporte Clube; o mais jovem a ocupar a função na história.

O velório teve início às 8h desta terça-feira, na Capela Quartzo do Crematório Millenium, em Içara. A cerimônia de despedida está marcada para 16h. Guido deixa a esposa, Rosângela, além dos dois filhos, Joanna e Guido.

Prefeitura de Criciúma manifesta pesar pela morte de Guido Búrigo

Em nota, a Prefeitura de Criciúma enalteceu o papel de Guido Búrigo no desenvolvimento da cidade e manifestou pesar pela morte do empresário.

“Diretor do Grupo Búrigo, uma das maiores empresas de construção e incorporação da região, e ex-presidente da Associação Empresarial de Criciúma, Guido foi uma figura importante para o desenvolvimento econômico da cidade”, diz um trecho do texto.

O empresário participou da diretoria da Fiesc, de 1999 a 2002, como vice-presidente para assuntos especiais e, de 2002 a 2011, como vice-presidente na região Sul de Santa Catarina. Por mais de um mandato, foi presidente do Sindimetal (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Extremo Sul Catarinense), entidade fundada pelo pai, Mário Búrigo.

Para Mario Cezar de Aguiar, atual presidente da Fiesc, o legado do empresário se constitui como um líder empresarial e incentivador do associativismo. “Búrigo acreditava no poder da união para realizar grandes feitos. Sua gestão à frente da Acic foi um divisor de águas na região. Enquanto vice-presidente da Fiesc para a região Sul contribuiu muito para uma aproximação ainda maior da entidade com os sindicatos, cumprindo um papel relevante como intermediador das demandas regionais”, destacou.

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