Fortes tremores de terra deixaram um rastro de destrução no Oeste da China, pouco antes do amanhecer desta terça-feira (7). O sismo atingiu magnitude 7,1 na Escala Richter, causando terremoto no Tibete — em uma região remota do Himalaia, perto do Monte Everest — e na capital do Nepal, Katmandu, que fica do outro lado da fronteira. Até o momento, foi confirmada a morte de 95 pessoas.
Segundo o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), o epicentro do tremor foi registrado na China, mas balançou edifícios em Katmandu, que fica a mais de 200 quilômetros de distância, e as autoridades nepalesas informaram que ainda estão avaliando os danos. As informações são da AFP (Agence France-Presse).
Terremoto no Tibete deixa 95 mortos
Autoridades locais informaram que o número de mortos na tragédia chegou a 95, enquanto outras 130 ficaram feridas. Segundo a agência cinesa de notícias, Xinhua, o terremoto no Tibete atingiu magnitude 6,8 e ocorreu pouco depois das 9h.
As áreas do entorno de Lobuche, no Nepal, nas montanhas mais altas próximas do Monte Everest, também foram sacudidas pelos tremores e suas réplicas. “O tremor aqui foi muito forte, todos estão acordados, mas ainda não temos informações sobre danos”, afirmou o funcionário governamental, Jagat Prasad Bhusal, na região de Namche, que fica muito próxima ao Everest.
O Nepal está situado sobre uma falha geológica onde a placa tectônica indiana pressiona a placa euroasiática, razão pela qual ocorrem terremotos frequentes. Em 2015, quase 9.000 pessoas morreram e mais de 22.000 ficaram feridas por um terremoto de magnitude 7,8 que atingiu o Nepal e destruiu mais de meio milhão residências.
*Com informações da AFP.