Força-tarefa no interior de SP prende suspeitos de furtar e adulterar alta tecnologia do agronegócio


Investigações do Mato Grosso do Sul levaram a buscas em cidades da região de Ribeirão Preto (SP) nesta quarta-feira (27). Criminosos miram equipamentos de georreferenciamento visando a prática de delitos, afirma delegado. Polícia prende três pessoas na região de Ribeirão em operação contra patrimônio rural
Uma força-tarefa com policiais civis do Mato Grosso do Sul e de São Paulo prenderam três pessoas na região de Ribeirão Preto (SP) nesta quarta-feira (27) suspeitas de envolvimento em furtos de equipamentos de alta tecnologia utilizadas no agronegócio.
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As prisões ocorreram por flagrantes durante o cumprimento de mandados de busca em Cravinhos (SP), Luís Antônio (SP) e São Simão (SP).
As investigações da Operação Geoagro tiveram início na Delegacia Especializada de Combate a Crimes Rurais Deleagro) do Mato Grosso do Sul, que apontou a atuação de criminosos direcionados na obtenção, adulteração e comércio ilegal de equipamentos, principalmente de georreferenciamento, utilizados nas atividades do campo.
Polícia Civil prende suspeitos de furtar e adulterar tecnologia do agro no interior de São Paulo
Divulgação/Polícia Civil
“A Polícia Civil, não só aqui no estado de São Paulo, mas de todo o Brasil, principalmente essa área relacionada ao agro, tem observado uma crescente demanda do crime organizado em relação a essas peças que estão relacionadas a essa agricultura de precisão, então esses equipamentos de georreferenciamento são muito interessantes para fomentar essas ações criminosas, e a Polícia Civil está agindo pontualmente para coibir isso”, afirmou o delegado Kleber Granja, da Divisão Especializada de Investigações Criminais de Ribeirão Preto (Deic).
Durante as ordens de busca nas casas dos investigados, os agentes apreenderam quatro armas de fogo, telefones celulares e equipamentos de geolocalização agrícolas com valor de mercado acima dos R$ 500 mil, de acordo com a Polícia Civil de São Paulo.
Foi também no cumprimento dos mandados que ocorreram as prisões em flagrante: duas delas por posse ilegal de arma de fogo e uma por receptação.
As equipes seguem com as investigações em busca de informações sobre a extensão dos crimes e o envolvimento de mais pessoas.
“Os indivíduos investigados foram autuados em flagrante delito e responderão aos crimes relacionados a apreensão de armamento aqui na região de Ribeirão Preto. Os crimes de associação, de organização criminosa e demais deitos de lavagem de dinheiro que estão sendo investigados pela Polícia Civil do Mato Grosso do Sul vão ser apurados pelo poder judiciário”, disse Granja.
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