Editado com um ano de atraso, disco destaca os números de Ferrugem e Luedji Luna no show de 2023 em homenagem à cantora maranhense. Capa do álbum ‘Prêmio da Música Brasileira – Ano Alcione’
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♫ NOTÍCIA
♪ Em 31 de maio de 2023, 17 artistas de diferentes estilos e gerações subiram ao palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro para cantar, em solos ou duetos, músicas do repertório de Alcione na cerimônia da 30ª edição do Prêmio da Música Brasileira, idealizada por José Maurício Machline para louvar a trajetória da cantora e instrumentista maranhense.
Um ano e meio após o tributo, os 18 números musicais da festa-show ganham registro fonográfico no álbum Prêmio da Música Brasileira – Ano Alcione, posto em rotação ontem, 26 de novembro, em edição da gravadora Biscoito Fino.
Em que pese o atraso no lançamento, o álbum eterniza alguns fonogramas singulares e exclusivos. Mesmo não tendo cumprido as altas expectativas, o dueto de Maria Bethânia com Gloria Groove no bolero O meu amor (Chico Buarque, 1978) certamente atrairá o interesse dos fãs das cantoras pelo ineditismo do encontro.
Do ponto de vista musical, cabe destacar a performance de Luedji Luna no número de afro-brasilidade baiana que uniu Figa de guiné (Reginaldo Bessa e Nei Lopes, 1972) com Afreketê (Edil Pacheco e Paulo César Pinheiro, 1987). Outro ponto alto foi o canto intenso de Estranha loucura (Michael Sullivan e Paulo Massadas, 1987) na voz de Ferrugem.
Criolo e Xande de Pilares também se afinaram e, juntos, acertaram o tom das manhas de Garoto maroto (Franco e Marcos Paiva, 1986).
Homenageada da noite, Alcione canta cinco dos 18 números perpetuados no álbum. O mais inusitado é Pagu (Rita Lee e Zélia Duncan, 2000), música em que a Marrom celebrou Rita Lee (1947 – 2023), falecida naquele mês em que o Prêmio da Música Brasileira celebrou Alcione.
Maria Bethânia e Gloria Groove cantam ‘O meu amor’ em maio de 2023 em número ora editado em disco ao vivo
Divulgação / Prêmio da Música Brasileira