Um ataque a faca deixou oito mortos e 17 feridos em uma escola profissionalizante na cidade de Yixing, na China, neste sábado (16). O crime ocorreu por volta das 18h30 (7h30 no horário de Brasília).
O suspeito do massacre foi detido no local e identificado pela polícia de Yixing como um ex-estudante de 21 anos. O boletim policial afirma que ele “confessou tudo”.
Segundo a AFP, a polícia o descreveu como frustrado “por ter sido reprovado nos exames de graduação e insatisfeito com a remuneração de seu estágio, voltou à escola para mostrar sua irritação e cometer os assassinatos”.
Os serviços estão “plenamente mobilizados para atender os feridos, lidar com as consequências da tragédia e conduzir a investigação sobre este caso”, informaram as autoridades.
O Instituto Profissional de Arte e Tecnologia de Wuxi, palco do massacre, tem 12 mil inscritos e se localiza a cerca de 150 km de Xangai, tida como a capital econômica e financeira da China. A escola é voltada para cursos de formação em arte, como design, cerâmica e moda.
Massacre em escola é o segundo ataque na China em menos de uma semana
Apesar de ser considerado um país seguro, o massacre na escola não foi a única tragédia registrada na China esta semana. Na segunda-feira (11), um homem foi preso após matar 35 pessoas e deixar 43 feridos ao atropelar uma multidão na cidade de Zhuhai.
O motorista de 62 anos teria invadido o Centro Esportivo de Zhuhai. Segundo a imprensa chinesa, muitos idosos, adolescentes e crianças estavam entre os feridos.
Além disso, em outubro, outro ataque a facas deixou três mortos e 15 feridos em um supermercado em Xangai e no mês de setembro um estudante também foi morto a facadas na cidade de Shenzhen.