A comoção com a trágica morte de Regene Sartor Soratto, de 59 anos, levou o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), a exigir ações rápidas na investigação do caso. Na madrugada desta quarta-feira (14), dois homens invadiram a casa da agente de saúde e a mataram com um tiro no tórax.
Em uma publicação no X, antigo Twitter, o delegado-geral da Polícia Civil catarinense, Ulisses Gabriel, destacou o empenho da polícia na elucidação do crime. “A vida não voltará, mas os criminosos serão punidos”, destacou. Ulisses ainda informou que, pela manhã, o governador “pediu ações rápidas”.
A @pcscoficial está empenhada na elucidação do crime e na prisão dos criminosos que tiraram a vida da senhora Regene Sartor Soratto, servidora pública fumacense. Logo cedo o governador @jorginhomello pediu ações rápidas. A vida não voltará, mas os criminais serão punidos. Triste.
— Ulisses Gabriel (@DelegadoUlisses) August 14, 2024
A agente de saúde foi assassinada na sua própria casa em Morro da Fumaça, localizada no Sul do Estado. Após arrombarem a janela dos fundos e gritarem “é a polícia”, os invasores dispararam contra ela. Eles ainda tentaram roubar a filha da vítima, que sofreu um ferimento na cabeça durante a ação.
O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou a ser acionado, mas a equipe médica atestou a morte de Regene ainda na casa. A Polícia Civil e o IGP (Instituto Geral de Perícias) estiveram no local.
Conforme o delegado Fernando Possamai, responsável pelo caso, o inquérito para a investigação será instaurado em breve. “Estamos solicitando imagens do local e a investigação já está buscando provas”, disse ao ND Mais.
Despedida da agente de saúde
A servidora será velada na capela mortuária do bairro Estação Cocal, em Morro da Fumaça, a partir das 18h desta quarta-feira (14). Já o sepultamento está previsto para quinta-feira (15), às 9h, no cemitério municipal de Cocal do Sul.
Além de servidora pública, Regene era mãe e deixou três filhas, Érika, Évelin e Élen. “Hoje a nossa família sofreu mais uma perda. Por uma covardia, agora ficaram apenas as três ‘meninas’, como tanto falavam nossos pais. Minha querida mãe, você sempre foi uma guerreira e sempre iremos te amar”, declarou Évelin.