Representantes de 70 países também participam da feira em busca de negócios. A última edição, em 2024, movimentou quase R$ 8 bilhões. A Expodireto vai até sexta-feira (14). Expodireto 2025: Inovações agrícolas frente às mudanças climáticas
No Rio Grande do Sul, uma das maiores feiras de agronegócio da América Latina apresenta soluções para o campo enfrentar as mudanças climáticas.
Os pés de soja estão fortalecidos por uma bactéria encontrada em plantas da Caatinga brasileira, como o mandacaru, acostumado à chuva irregular.
“Então, no período que chove, ela vai conseguir absorver mais água e faz uma espécie de filme nessas raízes, protegendo a planta, e ela consegue armazenar mais água e vencer esse período de seca”, explica Aníbal Eduardo Vieira Santos, técnico agrícola da Embrapa.
Tecnologias contra a estiagem são destaque entre as 610 empresas que participam da Expodireto, em Não-Me-Toque. Os produtores gaúchos vão colher 20% menos que o esperado por causa da seca em 2025. Por isso, inovações como esta, soja de raízes mais profundas, são tão procuradas.
“Ela pode ter mais disponibilidade de água por mais tempo e tolerar mais o período de stress hídrico. Então, quando volta a chover, é um material que tem mais possibilidade de se recuperar e manter o potencial produtivo dessa cultivar”, afirma o representante comercial Adilson Ludwig.
Cerca de 250 mil pessoas são esperadas nos cinco dias de feira. O público também busca inovações em máquinas agrícolas e tecnologias para modernizar a gestão das propriedades. Um pulverizador ganhou câmeras para evitar desperdício no controle de plantas daninhas.
“A gente instala esse sensor, um sensor a cada metro, e ele faz a leitura do solo identificando onde tem e onde não tem a presença da planta daninha através da análise de imagem e inteligência artificial”, diz Artur Fiegenbauer, diretor de implantação.
Um aplicativo usa drones para mapear a lavoura e combina análise de solo com inteligência artificial para indicar onde é preciso aplicar mais nutrientes para aumentar a produção.
“Tem muita informação, muitas coisas boas para ver e a gente tem que sair da propriedade e olhar isso”, diz o produtor rural Mauro Costa Weber.
Representantes de 70 países também participam da feira em busca de negócios. A última edição, em 2024, movimentou quase R$ 8 bilhões. A Expodireto vai até sexta-feira (14).
No Rio Grande do Sul, uma das maiores feiras de agronegócio da América Latina apresenta soluções para o campo enfrentar as mudanças climáticas.
Os pés de soja estão fortalecidos por uma bactéria encontrada em plantas da Caatinga brasileira, como o mandacaru, acostumado à chuva irregular.
“Então, no período que chove, ela vai conseguir absorver mais água e faz uma espécie de filme nessas raízes, protegendo a planta, e ela consegue armazenar mais água e vencer esse período de seca”, explica Aníbal Eduardo Vieira Santos, técnico agrícola da Embrapa.
Tecnologias contra a estiagem são destaque entre as 610 empresas que participam da Expodireto, em Não-Me-Toque. Os produtores gaúchos vão colher 20% menos que o esperado por causa da seca em 2025. Por isso, inovações como esta, soja de raízes mais profundas, são tão procuradas.
“Ela pode ter mais disponibilidade de água por mais tempo e tolerar mais o período de stress hídrico. Então, quando volta a chover, é um material que tem mais possibilidade de se recuperar e manter o potencial produtivo dessa cultivar”, afirma o representante comercial Adilson Ludwig.
Cerca de 250 mil pessoas são esperadas nos cinco dias de feira. O público também busca inovações em máquinas agrícolas e tecnologias para modernizar a gestão das propriedades. Um pulverizador ganhou câmeras para evitar desperdício no controle de plantas daninhas.
“A gente instala esse sensor, um sensor a cada metro, e ele faz a leitura do solo identificando onde tem e onde não tem a presença da planta daninha através da análise de imagem e inteligência artificial”, diz Artur Fiegenbauer, diretor de implantação.
Um aplicativo usa drones para mapear a lavoura e combina análise de solo com inteligência artificial para indicar onde é preciso aplicar mais nutrientes para aumentar a produção.
“Tem muita informação, muitas coisas boas para ver e a gente tem que sair da propriedade e olhar isso”, diz o produtor rural Mauro Costa Weber.
Representantes de 70 países também participam da feira em busca de negócios. A última edição, em 2024, movimentou quase R$ 8 bilhões. A Expodireto vai até sexta-feira (14).