MT tem menor desemprego da história do país em 2024, diz IBGE


Em 2016, estado registrou a maior taxa anual, com 9,6%. Já de 2021 para 2022 registrou queda de 9,4% para 4% e seguiu com baixas taxas médias até hoje. Estado é um dos 14 estados brasileiros com menor desemprego da história.
Geraldo Bubniak/AEN
Mato Grosso foi o estado com a menor taxa anual de desemprego em 2024, com média de 2,6%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, publicada nesta sexta-feira (14) pelo IBGE. O estado é um dos 14 estados brasileiros com menor desemprego da história.
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O instituto já havia divulgado no último dia 31 que o país encerrou o ano passado com a menor taxa média de desemprego (6,6%) desde o início da série histórica, em 2012. Agora, trouxe o recorte por estado.
As menores taxas médias de desocupação foram registradas em Mato Grosso (2,6%), Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%). Já as maiores taxas de desocupação foram registradas na Bahia, Pernambuco (ambos com 10,8%), Distrito Federal (9,6%) e Rio de Janeiro (9,3).
Em 2016, o estado registrou a maior taxa anual, com 9,6%. Já de 2021 para 2022 o estado registrou queda de 9,4% para 4% e seguiu com baixas taxas médias até hoje (Veja abaixo).

Seguindo o padrão internacional, o IBGE classifica como desocupadas pessoas que não trabalham, mas que estão ativamente em busca de uma oportunidade.
Entenda como o IBGE calcula a taxa de desemprego no Brasil
Nível da ocupação
Em todo o Brasil, as pessoas ocupadas equivalem a 58,6% da população de 14 anos ou mais — percentual chamado de “nível da ocupação”, que também foi o maior da série histórica.
No recorte por estado, os maiores percentuais para este indicador foram apresentados por Mato Grosso (68,4%), Santa Catarina (67,0%) e Goiás (65,3%) e os menores, por Maranhão (47,3%), Acre e Ceará (ambos com 48,7%) e Alagoas (48,8%).
Os números incluem pessoas com qualquer tipo de ocupação, como empregados no setor privado, funcionários públicos, empreendedores e autônomos.
Força de trabalho ‘desperdiçada’
A “taxa de subutilização” — que, na prática, representa a força de trabalho “desperdiçada” no país — é formada por pessoas que têm potencial para trabalhar, mas não estão ocupadas ou não trabalham horas o suficiente.
Em 2024, 19 milhões de pessoas estavam nessa situação no Brasil, na média anual, um recuo de 8,9% frente a 2023. Esse grupo representa 16,2% da força de trabalho ampliada do país, uma queda de 1,8 p.p. em relação a 2023 (18%).
Entre os estados, Piauí (32,7%) teve a maior taxa, seguido por Bahia (28,9%) e Alagoas (26,4%), enquanto as menores taxas anuais foram de Santa Catarina (5,5%), Rondônia (7%) e Mato Grosso (7,7%).
Números do 4º trimestre
Além dos dados anuais, o IBGE também divulgou os índices do 4º trimestre de 2024. No período, a taxa de desocupação caiu em três unidades da federação — Paraná (0,7 p.p.), Minas Gerais (0,7 p.p.) e Rio Grande do Sul (0,6 p.p.) — e ficou estável nas demais, em relação ao trimestre anterior.
No ranking do desemprego, Pernambuco foi o estado que teve o pior índice. Enquanto Mato Grosso teve o melhor.
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