Com valorização de herança cultural, curta-metragem que conta história de rezadeira é lançado no AC


Obra retrata a trajetória de Dona Cândida, que atende há mais de 50 anos. Lançamento contou com exibição em centro do Santo Daime em Rio Branco. Dona Cândida é rezadeira há mais de 50 anos e deseja que a prática retome a força de outras épocas
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Um curta-metragem que conta a história da rezadeira acreana Dona Cândida foi lançado no Centro Eclético Flor do Lótus Iluminado Maria Marques Vieira (Ceflimmavi) no último domingo (2), com um enredo de valorização da herança cultural do estado e exaltação dos tradicionais rezadores.
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A obra retrata a trajetória de Cândida de Oliveira Braga Rocha, que já atende há mais de 50 anos no estado, e não parou nem durante a pandemia de Covid-19. O roteiro é assinado pela jornalista Katiuscia Miranda, que também dirigiu o projeto, produzido por meio de recursos da Lei Paulo Gustavo, destinados pela Fundação de Elias Mansour (FEM).
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“A lei Paulo Gustavo trouxe a oportunidade para que a gente possa desenvolver o nosso trabalho técnico e ao mesmo tempo dar visibilidade a essas histórias maravilhosas, descobrindo pessoas”, ressaltou Katiuscia.
Dona Cândida é uma das rezadeiras mais procuradas
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Os rezadores são pessoas procuradas para curas ritualísticas, e já foram muito presentes na sociedade acreana. A prática perdeu espaço nas últimas décadas, e por isso o curta busca dar visibilidade a essa história em 11 minutos de muita emoção.
“Que apareça mais gente para rezar porque quase não tem mais rezadeira, ninguém mais ouve falar, o pessoal vai atrás de mim porque dizem que em muito cantos não encontram e vai lá em casa”, disse.
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