Conforme a DDM, quatro mulheres relataram abusos cometidos pelo suspeito que foi preso nesta segunda-feira (4). Cuidador de 53 anos é investigado por abuso sexual contra pacientes de residência terapêutica de Sorocaba (SP)
Victor Cardoso/TV TEM
Um homem de 53 anos foi preso na tarde desta segunda-feira (3) suspeito de abuso sexual contra pacientes de uma residência terapêutica pública no bairro Éden, em Sorocaba (SP). Segundo a polícia, ele trabalhava como cuidador na instituição.
Conforme a delegada da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), Renata Zanin, o suspeito é investigado por abusar de pelo menos quatro mulheres, que têm entre 37 e 56 anos. Duas das vítimas têm diagnóstico de esquizofrenia e outras duas possuem transtornos mentais.
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Conforme apurado pela TV TEM, o caso chegou até a Polícia Civil no dia 23 de janeiro, depois que uma representante legal da casa terapêutica registrou boletim de ocorrência relatando os supostos abusos e indicou as supostas vítimas. De acordo com o boletim, três das quatro vítimas disseram que o ex-funcionário tocou nas partes íntimas delas. Já a quarta mulher relatou ter sido estuprada pelo homem.
Conforme a delegada da DDM, a investigação apura se há mais vítimas.
“Temos vítimas a identificar. Então, neste momento, a gente pediu e o juiz decretou a prisão para a investigação por crimes sexuais. A gente ainda vai apurar quais são os crimes e o que aconteceu de verdade”, explicou a delegada.
VT
Em nota, a prefeitura informou que prestou suporte e acolhimento às vítimas, como assistência médica, psicológica e social. Disse também que a Secretaria da Saúde notificou a entidade responsável pela administração da residência terapêutica, que não foi informada sobre a prisão do suspeito e que colabora com as investigações.
O Instituto de Gestão, Administração e Treinamento em Saúde (Igats) informou que demitiu o cuidador assim que soube de indícios de conduta criminosa por parte do homem, além de instaurar uma sindicância interna para apuração do caso. Informa ainda que prestou total colaboração à investigação policial.
“A entidade reitera que não compactua com qualquer tipo de violação de direitos e reforçará seus protocolos internos de segurança e controle para garantir um ambiente ainda mais protegido e acolhedor para os residentes. Todos os seus profissionais são rigorosamente selecionados e capacitados para garantir um ambiente seguro e acolhedor”, esclareceu em nota.
Caso é investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Sorocaba (SP)
Victor Cardoso/TV TEM
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