Sede do governo do Acre, revitalização do Palácio Rio Branco irá custar mais de R$ 2 milhões


Secretaria de Estado de Obras Públicas anunciou reforma nesta quarta-feira (22), que deve iniciar nos próximos dias. Praças ao redor do local também serão revitalizadas. Palácio Rio Branco
Odair Leal/Secom
O Palácio Rio Branco e as praças que a rodeam no Centro da capital acreana receberão uma reforma nos próximos dias. A Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop) anunciou, nesta quarta-feira (22), o projeto elaborado pela pasta, que custará R$ 2,3 milhões aos cofres públicos e que também manteve as características originais da obra emblemática de arquitetura.
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De acordo com o gestor da Seop, Ítalo Lopes, a revitalização alcançará todos os setores internos do Palácio, com serviços de pintura e novas instalações elétricas e hidráulicas, além de aperfeiçoamentos na climatização.
“A conservação e adequação dos espaços públicos que valorizam a rica e relevante história acreana é uma determinação do governador Gladson Cameli. Dessa forma, o Palácio merece essa atenção especial. E este é mais um importante investimento com recurso destinado pela atual vice-governadora no período em que foi senadora”, enfatiza Lopes.
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O chefe do Departamento de Obras da Seop, Silvio Rogério Silva, informou o investimento de mais de R$ 2,3 milhões é fruto de emenda parlamentar da então senadora e atual vice-governadora Mailza Assis, disponibilizada por repasse do Orçamento Geral da União (OGU).
“Os serviços visam a recuperação de pisos, reforma da fonte luminosa e chafariz, bem como a recuperação de forros e esquadrias, troca de lâmpadas, climatização, e demais ações necessárias”, relata.
Em relação à reforma das praças, a Seop promoverá, entre outros serviços, a recuperação do passeio público e das áreas de pisos demolidos, recuperação da canaleta de drenagem, instalação dos bancos de madeira, replantio de gramas e plantio das novas palmeiras-imperiais no lugar das retiradas.
Palácio Rio Branco em 1976
Américo de Mello/ Arquivo IBGE
Palácio Rio Branco
Sede do governo do estado, o Palácio Rio Branco foi projetado pelo arquiteto alemão Alberto Massler e inspirado em edificações gregas do período neoclássico.
São dois andares: o primeiro piso abriga o museu aberto à visitação pública, com diversas salas temáticas e outros espaços que contam a história do Acre, por meio de objetos históricos, fotografias, vídeos e depoimentos. Já o segundo andar é reservado às atividades oficiais do governo acreano.
Acostumados naquela época com as tradicionais edificações em madeira, o Palácio Rio Branco foi considerado uma inovação, ao ser construído todo em alvenaria. A obra, iniciada em 1929, foi inaugurada ainda inacabada em 1930 e concluída totalmente em 1948.
Entre 1999 e 2002, com seus sérios riscos e falta de manutenção, o Rio Branco foi fechado para uma ampla reforma. Após a revitalização, foi entregue à população e aberto à visitação de moradores e turistas. O tombamento, como Patrimônio Histórico e Cultural do Estado do Acre, veio em 2005. Três anos depois, em 2008, passou a ser, oficialmente, o Museu Palácio Rio Branco, que tem à sua frente o Obelisco dos Heróis da Revolução e a Fonte da Sagração.
Durante a pandemia se manteve fechado e foi reaberto ao público em 2022. O museu que fica dentro do palácio conta história do acordo que anexou Acre ao Brasil e no espaço é possível encontrar ainda uma réplica do tratado de Petrópolis original.
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