Em agosto deste ano, o idoso de Belo Horizonte recebeu uma ligação de uma mulher se passando por funcionária do banco, alertando sobre uma tentativa de uso da conta em um novo celular. Ele perdeu, ao todo, mais de R$ 1,4 milhão. Idoso de Belo Horizonte cai em golpe e perde mais de 1 milhão de reais
Um idoso, de 71 anos, que denunciou ter sofrido um golpe e ter perdido mais de R$ 1 milhão em agosto deste ano, processou o banco Santander por danos morais em Belo Horizonte. Segundo a vítima, foram feitos inúmeros saques de valores altos, um deles foi de R$ 500 mil.
A maior parte do dinheiro estava em uma conta, no valor de R$ 1,2 milhão. Também havia um valor de R$ 200 mil em outra, no banco Inter, no entanto, a instituição financeira não foi processada. Em outubro, a Polícia Civil de Minas Gerais abriu um inquérito para investigar o caso.
Em agosto deste ano, o idoso recebeu uma ligação de uma mulher se passando por funcionária do banco, alertando sobre uma tentativa de uso da conta em um novo celular.
Ela orientou que ele fizesse “procedimentos de segurança”, que, na verdade, eram transações pix para as contas dos golpistas. Ninguém foi preso.
A investigação ficou a cargo da 2ª Delegacia Especializada em Investigação de Crimes Cibernéticos. De acordo com a defesa da vítima, todas as medidas judiciais estão sendo tomadas nas esferas cível e criminal, visando “responsabilizar os envolvidos e buscar o ressarcimento dos valores”.
A defesa ainda acusa a instituição bancária de falhas graves de segurança, alegando que o banco foi alertado da fraude, mas não tomou providências para bloquear as movimentações financeiras.
“Tivemos que acionar a Justiça Cível para buscar a reparação dos danos materiais morais que já está correndo em paralelo ao procedimento criminal especializado em crimes virtuais. Esperamos que a Justiça seja feita para que os bancos sejam compelidos a garantir uma maior segurança para seus clientes, principalmente os idosos, que não têm conhecimentos para administrar suas vidas financeiras com tamanho a avanço tecnológico”, disse a defesa, por nota.
A reportagem procurou o banco Santander e aguarda retorno.
Relembre o caso
De acordo com o boletim de ocorrência, registrado em agosto, o idoso recebeu uma ligação de uma mulher se passando por funcionária do Santander, que disse ser inspetora da Central de Risco do banco. Ela falou que ligava para alertar que um outro aparelho celular foi habilitado para uso da conta da vítima, ao que o idoso informou não ter autorizado.
A suposta funcionária então solicitou que ele “fizesse alguns procedimentos de segurança na conta” — esses procedimentos eram, na verdade, transações pix para contas dos golpistas. Foram feitos saques de valores altos, entre R$ 450 e 500 mil, totalizando um prejuízo de R$ 1,4 milhão.
“Eu nunca autorizei nenhuma transação, principalmente de valores tão altos. Se eu quisesse transferir estes valores altos, nem teria poder para fazer isso sem passar por todo um processo de segurança do banco”, disse a vítima.
O banco Santander informou à vítima, na época, que não ressarciria os valores subtraídos, alegando que as transações foram realizadas com as credenciais de autenticação do cliente, como senha ou ID Santander. “Sabemos que situações como essa são desgastantes e lamentamos o ocorrido”, comunicou o banco em e-mail enviado ao idoso.
O banco Inter, por sua vez, informou à defesa do idoso que o ressarcimento de R$ 100.860,68 será feito. Segundo o e-mail enviado pelo banco, “o reembolso ocorreria em até 4 dias, podendo ser integral ou parcial, com base no saldo da conta que recebeu o recurso”.
A vítima relatou ainda que houve tentativa de invasão de seu e-mail e que uma assistente de investimentos do banco compareceu à sua residência acompanhada de policiais militares após receber uma ligação suspeita do telefone do idoso.
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A maior parte do dinheiro estava em uma conta, no valor de R$ 1,2 milhão. Também havia um valor de R$ 200 mil em outra, no banco Inter, no entanto, a instituição financeira não foi processada. Em outubro, a Polícia Civil de Minas Gerais abriu um inquérito para investigar o caso.
Em agosto deste ano, o idoso recebeu uma ligação de uma mulher se passando por funcionária do banco, alertando sobre uma tentativa de uso da conta em um novo celular.
Ela orientou que ele fizesse “procedimentos de segurança”, que, na verdade, eram transações pix para as contas dos golpistas. Ninguém foi preso.
A investigação ficou a cargo da 2ª Delegacia Especializada em Investigação de Crimes Cibernéticos. De acordo com a defesa da vítima, todas as medidas judiciais estão sendo tomadas nas esferas cível e criminal, visando “responsabilizar os envolvidos e buscar o ressarcimento dos valores”.
A defesa ainda acusa a instituição bancária de falhas graves de segurança, alegando que o banco foi alertado da fraude, mas não tomou providências para bloquear as movimentações financeiras.
“Tivemos que acionar a Justiça Cível para buscar a reparação dos danos materiais morais que já está correndo em paralelo ao procedimento criminal especializado em crimes virtuais. Esperamos que a Justiça seja feita para que os bancos sejam compelidos a garantir uma maior segurança para seus clientes, principalmente os idosos, que não têm conhecimentos para administrar suas vidas financeiras com tamanho a avanço tecnológico”, disse a defesa, por nota.
A reportagem procurou o banco Santander e aguarda retorno.
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De acordo com o boletim de ocorrência, registrado em agosto, o idoso recebeu uma ligação de uma mulher se passando por funcionária do Santander, que disse ser inspetora da Central de Risco do banco. Ela falou que ligava para alertar que um outro aparelho celular foi habilitado para uso da conta da vítima, ao que o idoso informou não ter autorizado.
A suposta funcionária então solicitou que ele “fizesse alguns procedimentos de segurança na conta” — esses procedimentos eram, na verdade, transações pix para contas dos golpistas. Foram feitos saques de valores altos, entre R$ 450 e 500 mil, totalizando um prejuízo de R$ 1,4 milhão.
“Eu nunca autorizei nenhuma transação, principalmente de valores tão altos. Se eu quisesse transferir estes valores altos, nem teria poder para fazer isso sem passar por todo um processo de segurança do banco”, disse a vítima.
O banco Santander informou à vítima, na época, que não ressarciria os valores subtraídos, alegando que as transações foram realizadas com as credenciais de autenticação do cliente, como senha ou ID Santander. “Sabemos que situações como essa são desgastantes e lamentamos o ocorrido”, comunicou o banco em e-mail enviado ao idoso.
O banco Inter, por sua vez, informou à defesa do idoso que o ressarcimento de R$ 100.860,68 será feito. Segundo o e-mail enviado pelo banco, “o reembolso ocorreria em até 4 dias, podendo ser integral ou parcial, com base no saldo da conta que recebeu o recurso”.
A vítima relatou ainda que houve tentativa de invasão de seu e-mail e que uma assistente de investimentos do banco compareceu à sua residência acompanhada de policiais militares após receber uma ligação suspeita do telefone do idoso.
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