Vídeo: veja momento que funcionário do BB é preso após furtar R$ 1,5 milhão

PRF prende casal após roubar R$ 1,5 milhão do BBReprodução/redes sociais

Eduardo Barbosa Oliveira, 43 anos, funcionário do Banco do Brasil, foi preso ao lado de sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, 29, após furtar R$ 1,5 milhão de uma agência bancária em Vitória, Espírito Santo.

O casal foi detido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, na última segunda-feira (18), durante uma tentativa de fuga para o Uruguai.   (Veja o vídeo abaixo).

A Polícia Civil do Espírito Santo divulgou imagens, nesta quinta-feira (21), que mostram Eduardo retirando uma caixa de papelão da agência, na qual, segundo as investigações, estava o dinheiro furtado. O crime foi detalhadamente planejado, com a troca da senha do cofre e a utilização de parte do valor para adquirir o veículo usado na fuga.  

Casal é preso ao tentar sair do Brasil com dinheiro roubado do Banco do Brasil; o homem é funcionário do bancohttps://t.co/F2Ssh9r4EO pic.twitter.com/LXi90qN1pD

— Daltro Emerenciano Instagram @blogdedaltroemerenci (@BlogdeDaltro) November 21, 2024

Plano detalhado e tentativa de fuga  

O furto ocorreu na quinta-feira (14), na Agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. No fim do expediente, por volta das 17h, as câmeras de segurança flagraram o momento que Eduardo sai com uma caixa de papelão nas mãos.

Paloma também esteve na agência no mesmo dia para depositar R$ 74 mil, valor posteriormente usado para comprar o Jeep Renegade utilizado na fuga.  

Após dirigir por 2.200 km até o Rio Grande do Sul, o casal foi detido a 247 km da fronteira com o Uruguai. Eles estavam acompanhados de dois animais de estimação e tinham planos de recomeçar a vida no país vizinho.  

Eduardo Barbosa era funcionário público e trabalhava há 12 anos na Agência Estilo, na Praia do Canto, em Vitória.

A Polícia Civil iniciou as investigações depois que a gerente de outra unidade bancária denunciou o desaparecimento do valor.

“Fomos à agência, na Praia do Canto, e percebemos que, de fato, havia sido subtraído um valor de aproximadamente R$ 1,5 milhão. Quando visualizamos imagens das câmeras vimos que se tratava de um gerente da instituição. Não tivemos acesso ao cofre, porque além de furtar, ele também trocou a senha”, contou o chefe do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic) e titular da Delegacia Especializada de Roubo a Banco (DRB), delegado Gabriel Monteiro em entrevista ao g1.

Os investigadores rastrearam o veículo adquirido com o dinheiro furtado por meio da concessionária onde a compra foi realizada. A PRF foi acionada e interceptou o casal em menos de três horas após a denúncia.

 “A descoberta e a expertise dos policiais para identificar que esse numerário foi para comprar um carro e, rapidamente, perceber que esse carro foi passado para o nome do Eduardo, ajudou muito prendê-los e a recuperar o dinheiro”, confirmou o delegado.

Preparo para a fuga  

Segundo a polícia, Eduardo e Paloma estavam com pertences embalados e haviam quitado dívidas antes da fuga, o que reforça a suspeita de que o crime foi premeditado. Durante a prisão, a PRF encontrou R$ 763.438, além de €70.700 e US$41.940 em espécie.  

De acordo com a reportagem do g1, Paloma confessou o crime à PRF, confirmando que o casal estava fugindo para o Uruguai. Parte do valor furtado também foi entregue à ex-esposa de Eduardo, que alegou ter recebido R$ 20 mil como parte de um acordo de divórcio.  

O valor recuperado e o veículo foram devolvidos ao Banco do Brasil. Eduardo e Paloma foram presos em flagrante pelos crimes de furto continuado, receptação e tentativa de evasão de divisas.  

“Na delegacia, ele se reservou ao direito de ficar em silêncio, mas com todo esse material probatório não resta dúvida de que ele estava querendo fugir com o esse numerário. O que causou estranheza, pois era um indivíduo que ocupava uma função alta no banco, com salário bom”, disse o delegado.

O casal permanece detido no Rio Grande do Sul, mas deve ser transferido para o Espírito Santo. “Foi um caso que chamou a atenção, pois se trata de um funcionário com 12 anos de carreira no banco e um bom salário, mas que optou por cometer esse crime”, concluiu o delegado Monteiro. 

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