Trump considera restringir entrada nos EUA de cidadãos de mais 36 países, diz imprensa americana


Nações vão precisar cumprir critérios estabelecidos no prazo de 60 dias, segundo Reuters. Governo americano já tinha anunciado restrições parciais ou totais a 19 países no começo de junho. Trump em foto de 14 de junho de 2025.
Doug Mills/Reuters
O governo de Donald Trump considera expandir as restrições de entrada nos Estados Unidos a cidadãos de mais 36 países, além dos 17 já anunciados no começo de junho, segundo uma mensagem interna do Departamento de Estado a que o jornal “Washington Post” e a agência de notícias Reuters tiveram acesso.
Na mensagem assinada pelo Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, são delineadas uma dúzia de preocupações sobre os países.
“O Departamento identificou 36 países preocupantes que podem receber recomendação de suspensão total ou parcial da entrada caso não cumpram os critérios e requisitos estabelecidos em até 60 dias”, diz o texto.
Entre as preocupações, estão documentos pouco confiáveis, problemas de segurança nos passaportes, cidadãos envolvidos em atividades terroristas nos EUA ou com comportamentos antissemitas ou antiamericanos.
“Estamos constantemente reavaliando políticas para assegurar a segurança de americanos que cidadãos estrangeiros sigam nossas leis”, afirmou um oficial do Departamento de Estado à Reuters, ao se negar a comentar a expansão das restrições.
Os países sob análise são:
Angola
Antígua e Barbuda
Benin
Butão
Burquina Fasso
Cabo Verde
Camboja
Camarões
Costa do Marfim
República Democrática do Congo
Djibuti
Dominica
Etiópia
Egito
Gabão
Gâmbia
Gana
Quirguistão
Libéria
Maláui
Mauritânia
Níger
Nigéria
São Cristóvão e Neves
Santa Lúcia
São Tomé e Príncipe
Senegal
Sudão do Sul
Síria
Tanzânia
Tonga
Tuvalu
Uganda
Vanuatu
Zâmbia
Zimbábue
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