Promotoria pede investigação de possível crime de tortura no caso dos PMs que agrediram aluno em escola, no Pará

Ministério Público e PM apuram o caso. Policiais foram afastados, segundo a PM. Aluno é agredido por policiais em escola de Capitão Poço, no Pará
A Promotoria de Justiça de Capitão Poço, no nordeste do Pará, solicitou abertura de inquérito policial para apurar eventual crime de tortura no caso dos policiais militares que agrediram a socos um aluno em uma escola.
Também foi feito pedido à Corregedoria da Polícia Militar providências cabíveis no âmbito disciplinar.
A Polícia Militar disse que um inquérito policial militar já está em andamento e que os agentes envolvidos foram afastados imediatamente das atividades.
O estudante foi agredido a socos e tapas. O caso foi confirmado pela Secretaria de Educação de Educação (Seduc) nesta sexta-feira (9).
Imagens mostram quando o adolescente é agredido por policiais na frente de funcionários da escola. Enquanto um dos policiais o segura por trás, outro dá um soco na barriga do jovem e depois, um tapa.
Jovem foi agredido por dois policiais em frente a funcionários da escola
TV Liberal
Os policiais ainda teriam levado o rapaz para dentro de uma sala onde ele voltou a ser agredido e receber ameaças de morte, segundo relato da própria vítima.
O jovem teria sido agredido porque os policiais acharam que estavam sendo filmados pela vítima.
Os militares suspeitos foram afastados das funções e um inquérito policial militar foi instaurado para investigar o caso.
Vídeo mostra aluno sendo agredido por policiais em escola de Capitão Poço
Além das investigações da Polícia Civil e da Polícia Militar, o Ministério Público também apura o caso e pediu que o “Conselho Tutelar acompanhe a situação do adolescente, devendo ser emitido relatório acerca do caso”.
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informou que repudia o ocorrido e informou que o estudante, os responsáveis dele e a comunidade escolar estão recebendo suporte de profissionais multidisciplinares. A PM informou que não compactua com desvios de conduta e apura o caso.
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