A Polícia Civil de Santa Catarina realiza, na manhã desta quinta-feira (28), uma megaoperação contra uma organização criminosa catarinense, responsável por movimentar mais de R$ 9 milhões em um ano. O grupo é investigado por tráfico de drogas e comércio ilegal de armas de fogo em Santa Catarina, e outros quatro estados do país.
A investigação iniciou em 2023, depois que seis pistoleiros do Mato Grosso do Sul foram presos em território catarinense. Na data, foram apreendidos armas de fogo, munição, skunk e outros itens utilizados no tráfico de drogas.
Megaoperação contra facção catarinense bloqueia R$ 1,6 bilhão
São cumpridos, nesta manhã, 218 mandados de busca e apreensão, sequestro de bens, bloqueio de contas e ativos financeiros, na casa dos R$ 1,6 bilhões, e quebra de sigilo bancário e fiscal. Foram apreendidos nove veículos de luxo e três motos aquáticas, em endereços ligados ao investigados.
Durante as investigações, a polícia civil identificou que uma das lideranças do tráfico de drogas no Mato Grosso do Sul atuava como fornecedor de grandes quantidades de drogas e armas de fogo para integrantes da facção catarinense. O criminoso, que já estava preso, movimentou R$ 9 milhões em contas bancárias, no período de um ano.
Operação Renorcrim
As ordens judiciais são cumpridas nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Tocantins, além de Santa Catarina. A megaoperação contra facção catarinense é cumprida com apoio das polícias civis dos estados em que ocorre.
A ofensiva foi denominada Renorcrim, em alusão à Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento às Organizações Criminosas, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, que presta apoio na megaoperação contra facção catarinense.