O Ministério da Saúde anunciou um acordo para garantir a oferta de insulina no SUS (Sistema Único de Saúde) até o fim de dezembro. A aquisição é parte dos contratos fechados para manter a oferta do medicamente sem interrupção. Inicialmente, apenas 50% do total seria entregue ainda em 2024, mas a situação foi revertida após uma reunião entre o governo federal e a empresa responsável pelo medicamento.
Acordo antecipa remessa suficiente para atender todos os pacientes do SUS – Foto: Juliano Masselai/ ND
Segundo o comunicado, o acordo com a Novo Nordisk, fabricante de canetas de insulina, garante a entrega de 93% do volume contratado até o fim de 2024 – a previsão inicial era disponibilizar apenas 50% ainda este ano. Segundo a pasta, a produção da empresa no Brasil é responsável por 15% de todo o fornecimento mundial do insumo.
“A insulina a ser entregue pela Novo Nordisk é produzida em planta localizada em Montes Claros (MG), reconhecida como a maior fábrica de insulinas do Brasil e da América Latina, com cerca de dois mil funcionários”, destacou o Ministério da Saúde.
Oferta ininterrupta de insulina no SUS
No comunicado, o Ministério da Saúde informa manter aquisições regulares para oferta de insulina no SUS, “garantindo o abastecimento ininterrupto do medicamento”.
Insulina é utilizada no tratamento para diabetes (imagem ilustrativa) – Foto: Freepik/ Reprodução/ ND
Até outubro deste ano, foram distribuídas 49,9 milhões de unidades de insulinas NPH e 10,7 milhões de insulina regular (frascos e canetas) para todo o país, atendendo a demanda de estados e municípios.
“Atualmente, há uma situação mundial de restrição da oferta de insulina. O Ministério da Saúde atuou para que essa situação fosse superada”, concluiu.
A orientação é que qualquer pessoa com indicação de uso de insulina e dificuldade para acessar o medicamento em farmácias privadas, inclusive por meio do programa Farmácia Popular, procure uma UBS (Unidade Básica de Saúde) para solicitar a medicação.