Ser pai é um momento que pode ser um divisor de águas durante uma trajetória. Após o nascimento, a confiança e comprometimento podem ser fundamentais para uma boa relação com os filhos. [VT]
O Dia dos Pais, celebrado neste domingo (11), é além de uma data no calendário. O dia celebra o papel vital e insubstituível que um pai desempenha na vida dos filhos. Em um mundo cada vez mais agitado, a presença da figura paterna pode significar o alicerce de uma relação de confiança e segurança com as crianças.
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Wesley dos Santos Ferreira descobriu a vocação paterna. Pai de três filhos, ele precisou se mostrar ainda mais presente quando Miguel, decidiu vir ao mundo, em outubro de 2020. De acordo com a mãe, Joyce da Silva, o trabalho de parto lhe pegou de surpresa.
“Os médicos disseram que eu não tinha a dilatação suficiente para entrar em trabalho de parto naquele momento e me encaminharam para casa. Achei que ia demorar muito tempo e que a dor aumentaria”, conta.
Wesley descreve o amor de pai como inexplicável
Reprodução/TV TEM
O casal não esperava que o filho do meio havia escolhido o horário para nascer. Contrariando os profissionais, Wesley relembra que a bolsa amniótica, que protege o embrião contra choques e ressecamento, rompeu logo após o retorno à sua residência.
“Falaram que ela não estava tendo contrações, que era para retornar se estivessem reguladas, a cada cinco minutos. Cheguei em casa, tomei um banho, e foi o tempo de sentar na cama que escutei o barulho da bolsa romper”, revela.
Miguel chegou ao mundo saudável, com 3,3 kg e 49 centímetros. Durante os dois dias no hospital, o homem descreve a sensação de ver seu filho pela primeira vez como única.
Miguel é o filho do meio de Wesley e Joyce
Reprodução/TV TEM
“Quando vi ele, cheguei a me emocionar. Foi um momento que vou levar para o resto da minha vida. Quando peguei no colo e vi que estava tudo bem, foi um grande alívio para mim. Às vezes, quando saio para trabalhar pela manhã, vejo ele na cama e me lembro da cena”, diz.
Durante a jornada de comprometimento com a paternidade, pode ser gerado um turbilhão de sentimentos. No caso dos pais de primeira viagem, é comum o surgimento de dúvidas, o medo e o que fazer quando a criança nascer.
Para sanar todas as dúvidas, um hospital particular de Sorocaba (SP) tem oferecido cursos para casais, fazendo com que a insegurança dê espaço à responsabilidade. Os estreantes tem uma aula teórica, acompanhada de uma prática.
Hospital particular oferece curso para casais cuidarem de crianças
Reprodução/TV TEM
Carlos Augusto Dias, que será pai pela primeira vez, anseia pela chegada do Arthur. Apesar de ser gestado na barriga da mãe, ele afirma que o bebê também é gerado por ele.
“Meu ‘reizinho’ está vindo. Quero aprender a dar banho nele, ser um pai presente, coisa que não tive na minha infância. Quero ser tudo isso para ele. Quero dar muito amor”, pontua.
Seja de primeira viagem ou não, ser pai é se abrir para aprender a todo momento, sem deixar de lado um amor que não tem limites. Para Carlos, o período lhe ensinou a ser uma pessoa mais corajosa.
“Antes de ter ele, eu não tinha a coragem que tenho hoje em dia. O amor muda. Sem estar vendo ele, só de colocar a mão na barriga, já sinto que é uma coisa muito forte e especial, muito legal. É uma sensação divina”, celebra.
Carlos está esperando a chegada de Arthur, seu primeiro filho
Reprodução/TV TEM
Na vida de Wesley, a chegada dos filhos foi capaz de uma transformação total. Hoje, ele entende o que seu pai lhe dizia antigamente, que o ‘amor de pai’ só é explicado com a paternidade.
“Ser pai é uma dádiva, uma sensação muito boa, com um amor inexplicável. Antes de ser pai eu era um, hoje em dia eu sou outra pessoa. Meu pai costumava me dizer que eu só entenderia o amor que ele sente por mim quando eu virasse pai”, finaliza.
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