O medo de se comprometer ou de se envolver emocionalmente em um relacionamento tem nome: filofobia. Essa condição psicológica está se tornando cada vez mais comum, especialmente na Europa, onde tem contribuído para o crescimento da solidão e do número de lares unipessoais.
Ao contrário de um simples desinteresse por relacionamentos, a filofobia é uma aversão irracional ao amor e à formação de laços afetivos, que impacta a saúde mental e o bem-estar de quem a experimenta.
Causas da filofobia: decepções e traumas?
Conforme a psicóloga Elena Sanz, experiências negativas no passado, como decepções amorosas ou traumas vividos na infância, podem ser as raízes do medo de se apaixonar.
Embora muitas pessoas levem uma vida aparentemente normal, quando o relacionamento começa a se aprofundar, elas se afastam, justificando frequentemente a frieza com desculpas como “valorização da independência”.
Na Espanha, um país com fortes laços familiares, a filofobia reflete mudanças nos padrões de relacionamento. Muitos solteiros percebem que seus parceiros começam a evitar o compromisso à medida que a relação se torna mais séria, criando uma barreira emocional difícil de superar.
Como superar a filofobia?
A boa notícia é o problema ser tratável. Com a ajuda de terapia psicológica, muitas pessoas conseguem superar esse medo e aprender a construir relacionamentos saudáveis, sem recorrer ao distanciamento. É possível viver uma vida amorosa plena e satisfatória, com o apoio adequado.