STF inicia julgamento de Robinho, que precisa de 6 votos para sair da prisão; confira o placar

O STF (Supremo Tribunal Federal) retomou o julgamento de dois pedidos de habeas corpus de Robinho, jogador de futebol condenado pela Justiça italiana em 2022 pelo crime de estupro coletivo. A corte tem até dia 26 de novembro para votar.

Robinho quando jogava no Atlético Mineiro

Robinho cumpre pena no Brasil desde março por determinação do STJ, que homologou a sentença italiana – Foto: DOUGLAS MAGNO/AFP/ND

Até o momento, quatro ministros já votaram: Gilmar Mendes optou pela soltura de Robinho, enquanto Luiz Fux, Edson Fachin, e Luís Roberto Barroso também deram seus votos, mas para manter a prisão.

O placar da votação, portanto, está em 3 a 1. Ainda faltam sete ministros do STF se posicionarem. O ex-jogador precisa de ao menos seis votos para ganhar o habeas corpus.

A corte julga se mantém a decisão do STJ (Supremo Tribunal de Justiça), que determinou a execução da sentença italiana de nove anos de prisão no Brasil. O ex-atacante da Seleção Brasileira está preso desde março na Penitenciária II de Tremembé, no interior de São Paulo.

Relembre o caso Robinho, condenado por estupro coletivo na Itália

Robinho preso em Tremembé, São Paulo

Em uma ligação telefônica interceptada pela polícia italiana, Robinho disse que a vítima estava “completamente bêbada” – Foto: Divulgação

Robson de Souza, 40 anos, mais conhecido como Robinho, foi condenado em última instância na Itália em 2022 por estupro coletivo. O crime ocorreu em uma boate em Milão em 2013, quando ele jogava pelo clube de futebol Milan.

O ex-jogador alegou que a relação foi consensual, mas um grampo telefônico feito pela polícia italiana interceptou uma conversa em que ele diz que “a mulher estava completamente bêbada”.

Gilmar Mendes, ministro do STF

Único a votar pela soltura de Robinho, Gilmar Mendes argumentou que a Lei de Migração não pode retroceder em desfavor do réu – Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF

A vítima era uma jovem de 22 anos de origem albanesa. Ela foi estuprada por Robinho e outros quatros homens, entre eles o brasileiro Ricardo Falco, amigo do ex-jogador.

Além de Robinho, Ricardo Falco foi o único condenado pela Justiça italiana e também cumpre a pena no Brasil desde junho devido a uma determinação do STJ.

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