Acusado foi condenado a mais de 26 anos de prisão pelo crime. Ele foi preso pela Polícia Civil. Professor foi condenado a mais de 26 anos de prisão por estuprar a própria filha
Polícia Civil/Divulgação
Um professor, de 50 anos, condenado por estuprar e engravidar a própria filha de 14 anos foi preso nessa quinta-feira (15) na Comunidade do Milho, região do Passarão, área rural de Boa Vista. Ele foi condenado à pena de 26 anos, seis meses e 21 dias de reclusão em regime fechado.
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O crime foi em 2010, quando a menina ainda era adolescente. De acordo com a Polícia Civil, o acusado estuprou a filha no dia 19 de fevereiro de 2010, aproveitando-se da ausência da esposa dele, madrasta da vítima.
A sentença cita que o professor usou de violência física para cometer o crime, amarrando as mãos da vítima. O crime teve continuidade e sempre acontecia quando a mulher dele saia para trabalhar. A vítima foi ameaçada por diversas vezes pelo acusado.
“A violência sexual resultou em gravidez e, segundo a vítima, o pai a orientou a “arranjar um namorado” para que ele o acusasse”, detalhou a Polícia Civil.
A prisão do professor integra as ações da Operação Hagnos, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e foi coordenada pela delegada titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, Jaira Farias.
Anda segundo a polícia, a vítima pediu ajuda da madrasta e contou o que era estuprada pelo próprio pai.
“Indignada, a madrasta da adolescente não somente a acolheu como pediu ajuda à tuxaua da comunidade, procurou a Polícia Civil e registrou ocorrência contra o acusado. Ele negou ter estuprado a filha, mas, o fato foi comprovado através do exame de DNA, que confirmou que ela estava grávida do pai”, informou a Polícia Civil.
O professor era considerado foragido. “Ele foi encontrado nessa comunidade indígena e foi preso pela equipe da DPCA”, disse a delegada. O acusado foi conduzido à sede da Delegacia, onde teve a prisão formalizada.
Depois, foi encaminhado para a audiência de custódia. A Operação Hagnos ocorre desde o dia 1º de novembro. O nome da operação foi inspirado na mitologia grega, em referência a tudo que é santo e puro. A deusa Ártemis, símbolo de proteção, é invocada como inspiração para a ação.
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