Atleta de Sorocaba participa de campeonato de cheerleading na Tusca 2024 pela 1ª vez e fala sobre expectativa: ‘Muito preparo’


Samyra Alves, de 22 anos, se apaixonou pelo esporte por causa dos filmes americanos. Neste sábado (16), a atleta compete pela primeira vez na Tusca 2024 e contou ao g1 sobre os preparativos para a disputa. Equipe Araras Cheerleaders, da qual Samyra Alves participa
Arquivo pessoal
Uma atleta de Sorocaba (SP) vai participar de um campeonato de cheerleading pela primeira vez em São Carlos (SP), neste sábado (16). Samyra Alves, de 22 anos, compete com o Araras Cheerleaders na Tusca 2024, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
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Ao g1, Samyra contou sobre a preparação para a disputa, que começou há alguns meses. O grupo, segundo ela, é responsável pela escolha da música da apresentação e também pela confecção dos uniformes.
“Passo o dia todo pensando na competição. Está sendo um desafio equilibrar tudo: estágio, competição e faculdade. Para aliviar a tensão, estamos nos dedicando a produzir nossos próprios pompons, customizar os uniformes e preparar outros materiais”, relata.
Além disso, a atleta, que teve seu primeiro contato com o esporte há um ano, conta que vive um momento de muita expectativa: “Como é a minha primeira experiência participando desse tipo de competição, não sei o que esperar”.
É a primeira vez que a atleta participa da competição organizada pela Tusca
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Paixão que surgiu dos filmes
A admiração de Samyra pelo esporte começou por causa dos filmes, mas, com o passar do tempo, esse sonho precisou ser deixado de lado para dar espaço às obrigações da vida adulta.
“Sempre admirei filmes que abordavam a temática das famosas líderes de torcida. Até perdi as contas de quantas vezes passei as madrugadas assistindo a ‘As Apimentadas’ e sonhando com o estilo americano, participando de alguma escola com esse esporte”, comenta.
O primeiro contato com o esporte veio na universidade. A jovem conta que imaginava que a modalidade só existia nos Estados Unidos, e que ficou surpresa ao saber que também era disputada no interior de São Paulo.
“Quando participei da seletiva, entendi que o esporte é diferente da versão que nos é apresentada nos filmes. Ele é mais sério, perigoso e lindo, com um lado artístico que te atrai. Não existe meio-termo: ou você ama o esporte ou não gosta dele”, diz.
Esporte foi reconhecido pelo Comitê Olímpico Internacional
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Assim como em outras modalidades esportivas, o cheerleading possui posições definidas, nas quais cada atleta sabe exatamente o que deve seguir: base central, base traseira, base lateral, base frontal e flyer – este último é quem realiza as acrobacias no ar, sustentado pelas bases.
Inclusive, o esporte foi reconhecido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e poderá estar entre as disputas dos Jogos Olímpicos Los Angeles 2028, nos Estados Unidos, berço da modalidade.
“O cheerleading não é apenas dança, é um esporte muito mais complexo, que possui muitas regras, requisitos, e demanda muito preparo. A rotina dos atletas que praticam é árdua e não recebe o reconhecimento merecido”, conclui Samyra.
*Colaborou sob supervisão de Júlia Martins
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