O futuro presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, terá uma vantagem especial para comandar o país norte-americano: o Partido Republicano, do qual ele faz parte, conquistou cadeiras suficientes para ser maioria na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos durante o seu mandato.
Os republicanos venceram no Arizona e na Califórnia, conquistando assim os 218 dos 435 assentos para controlar a Casa. Além da Câmara, o partido também garantiu o controle do Senado.
O resultado garante que a agenda de Trump receberá apoio do Congresso, o que vai viabilizar o cumprimento das promessas feitas pelo presidente eleito durante sua campanha pela Casa Branca.
Essa configuração vai durar ao menos dois anos, pois um terço do Congresso americano é eleito a cada dois anos, com as eleições presidenciais e locais.
Os democratas seguem com 208 vagas, e outras 9 continuam em disputa.
Durante seu primeiro mandato em 2016, Trump também tinha maioria republicana no Congresso. Entretanto, ele ainda encontrou dificuldades para cumprir suas promessas devido à resistência de alguns líderes de seu partido às suas ideias políticas.
Desta vez, o cenário deve ser diferente: além do Senado e da Câmara, o presidente eleito terá ainda uma Suprema Corte de maioria conservadora, com seis dos nove juízes da ala conservadora, sendo três deles nomeados por Trump no primeiro mandato.
Transição de governo
Nesta semana, Trump viajou para Washington, onde se reuniu com Joe Biden na Casa Branca pela primeira vez desde o pleito, marcando o início da transição de governo.
Ele também se reuniu com legisladores do partido primeira vez que desde que foi eleito.
“Não é legal vencer? É legal vencer. É sempre legal vencer. A Câmara se saiu muito bem”, disse Trump aos deputados em discurso na manhã desta quarta (13), em que também explicou as prioridades para o primeiro dia de governo, que começará em 20 de janeiro.