Governo japonês emitiu alerta de tremores de grandes proporções nos arredores da capital japonesa e em ilhas do sul do país. Família de Itapetininga (SP) está se preparando para qualquer eventualidade. Família brasileira mora na cidade de Toyohashi, banhada pelo Oceano Pacífico
Arquivo pessoal e Reprodução
A Agência Meteorológica do Japão (JMA) emitiu, na quinta-feira (8), um alerta sobre o risco de um “megaterremoto” e de tsunamis na costa do Oceano Pacífico no país. Antes do aviso, um terremoto de magnitude 7,1 atingiu a ilha de Kyushu, mas não houve registro de feridos. Diante deste cenário, uma família de Itapetininga, no interior de São Paulo, que reside em Toyohashi, no Japão, há cinco anos, vive dias de tensão.
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“Estamos com dificuldades para encontrar água. O pessoal está doido atrás de água e, quando tem, os estabelecimentos lotam. A situação aqui é de pânico! Os postos de gasolina lotados. Mas estamos confiantes de que Deus vai cuidar de nós”, conta Tammy Proença Kawakami.
A família está se preparando para qualquer eventualidade, mantendo malas de emergência prontas, com documentos, roupas e água na porta de casa, além de uma sacola com algumas comidas. Tammy também mencionou que o governo japonês tem liberado alertas e avisos por meio de aplicativos.
A situação se agrava com o fato de que Toyohashi é uma cidade litorânea, banhada pelo Oceano Pacífico.
Terremoto na sexta-feira
Na sexta-feira (9), um terremoto de magnitude 5,3 atingiu os arredores de Tóquio, após o governo japonês ter emitido o alerta por risco de um “megaterremoto” em todo o país.
O tremor teve epicentro na província de Kanagawa, perto da capital Tóquio. O terremoto também teve profundidade de 10 km (6,2 milhas), disse a Agência Meteorológica do Japão (JMA).
Algumas linhas de trem, incluindo os serviços ferroviários de alta velocidade 9022.T Shinkansen da Central Japan Railway, interromperam as operações em regiões próximas a Tóquio e Kanagawa.
Primeiro-ministro cancela viagem
Devido ao alerta, o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, cancelou o plano de visitar a Ásia Central na sexta-feira e decidiu liderar medidas de precaução. A agência apontou que o aviso do terremoto sem precedentes na costa do Pacífico era maior que o habitual.
“É a primeira vez que é emitido e acredito que as pessoas ficaram ansiosas em relação a isso”, acrescentou. “Consequentemente, decidi cancelar minha visita planejada à Ásia Central e à Mongólia”, explicou.
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