Ação aconteceu na tarde desta quarta-feira (14) na cidade de Lagoa Seca. Presos fazem parte da direção e do corpo de funcionários do local. Trinta e oito internos foram resgatados e sete pessoas presas após uma inspeção do Ministério Público da Paraíba (MPPB) em uma comunidade terapêutica na cidade de Lagoa Seca, Agreste da Paraíba, nesta quarta-feira (14). A fiscalização identificou irregularidades graves como cárcere privado, sequestro e tortura praticada contra internos. Os presos foram encaminhados à Central de Polícia de Campina Grande.
Segundo o MPPB, o local, que não teve o nome divulgado, se apresenta como clínica de reabilitação, mas funciona como uma comunidade terapêutica. Os presos fazem parte da direção e do corpo de funcionários.
“A maioria dos [internos] acolhidos ouvidos disse que está no local em sistema de cárcere privado, que não pode sair, inclusive, detectamos que eles estavam com os quartos todos fechados, com cadeado e, durante a oitiva, eles disseram que, quando pedem para sair, ou são dopados ou apanham”, afirmou a promotora de Justiça Fabiana Lobo, que coordena o Centro de Apoio Operacional às promotorias de Justiça da Saúde, e participou da inspeção.
A promotora ressaltou que internos resgatados relataram que eram tirados de casa de forma compulsória, inclusive com o uso de armas.
“Vários relataram isso, de sequestro, de cárcere privado, de maus tratos, de tortura. Alguns relataram que apanhava com pau, com fio. Então houve a prisão em flagrante de sete pessoas da direção e do corpo de funcionários”, pontuou a promotora.
Os internos foram resgatados do local em ônibus. Um deles foi levado para fazer exame de corpo de delito por apresentar uma série de lesões.
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Segundo o MPPB, o local, que não teve o nome divulgado, se apresenta como clínica de reabilitação, mas funciona como uma comunidade terapêutica. Os presos fazem parte da direção e do corpo de funcionários.
“A maioria dos [internos] acolhidos ouvidos disse que está no local em sistema de cárcere privado, que não pode sair, inclusive, detectamos que eles estavam com os quartos todos fechados, com cadeado e, durante a oitiva, eles disseram que, quando pedem para sair, ou são dopados ou apanham”, afirmou a promotora de Justiça Fabiana Lobo, que coordena o Centro de Apoio Operacional às promotorias de Justiça da Saúde, e participou da inspeção.
A promotora ressaltou que internos resgatados relataram que eram tirados de casa de forma compulsória, inclusive com o uso de armas.
“Vários relataram isso, de sequestro, de cárcere privado, de maus tratos, de tortura. Alguns relataram que apanhava com pau, com fio. Então houve a prisão em flagrante de sete pessoas da direção e do corpo de funcionários”, pontuou a promotora.
Os internos foram resgatados do local em ônibus. Um deles foi levado para fazer exame de corpo de delito por apresentar uma série de lesões.
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