
No universo da astrologia tradicional, o estudo do tempo de duração da vida e da qualidade de vida é um tema delicado e envolto em mitos. O astrólogo Célio Barros, aborda a complexidade e os desafios que envolvem a previsão astrológica da data da morte.

Você acha que o mapa astrológico pode revelar qual será a data da morte? – Foto: Unsplash/Divulgação/ND
Segundo ele, embora a morte seja a única certeza na vida, é possível analisar o mapa astrológico e obter informações sobre a longevidade de uma pessoa, mas sempre com cautela.
O cálculo astrológico da data da morte e as divergências
Barros destaca que há divergências entre os autores antigos no que diz respeito às técnicas para calcular a data da morte. Embora seja possível estimar uma faixa etária aproximada, como 65 ou 78 anos, a margem de erro pode variar entre um e dois anos.
Isso porque as técnicas são baseadas em métodos antigos e envolvem vários fatores, como a análise do mapa astrológico de pessoas já falecidas para aprimorar os cálculos.
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Responsabilidade do astrólogo
Um ponto fundamental discutido por Barros é a importância de avaliar a maturidade do cliente antes de revelar qualquer estimativa de morte.
“O astrólogo deve ter certeza de que o cliente está preparado para receber uma resposta potencialmente desagradável e lidar com ela de maneira responsável”, afirma.
Segundo ele, o astrólogo, como ser humano, pode cometer erros, e é crucial comunicar que há uma margem de falha nos cálculos.
Tendências, não destinos
Barros ressalta que as previsões astrológicas da data da morte não são destinos imutáveis. Ele explica que o mapa indica tendências claras, mas o comportamento da pessoa pode alterar significativamente o resultado.
“Por exemplo, uma pessoa com tendência a viver até 90 anos pode antecipar sua morte se for imprudente, enquanto alguém com uma expectativa de vida mais curta pode prolongá-la se tomar os devidos cuidados com a saúde”.

Sobre a data da morte, astrólogo ressalta que o mapa astrológico revela tendências e não destinos – Foto: Freepik/Divulgação/ND
O astrólogo destaca que o importante é saber como gerenciar essas tendências, tomando consciência dos riscos. A proatividade é apontada como um fator decisivo na qualidade de vida.
Segundo Barros, se uma pessoa, ao alcançar certa idade, percebe uma diminuição em sua vitalidade, mas continua atenta à sua saúde, realizando exames de rotina e cuidando de si mesma, ela pode evitar ou atrasar eventos graves.
Mesmo que a previsão astrológica aponte para uma perda de vitalidade, a proatividade pode fazer toda a diferença.
Situações de risco e a forma da morte
Embora o mapa astrológico não revele a causa exata da morte, ele pode indicar condições de risco, como acidentes envolvendo água, fogo, ou situações de asfixia.

Você gostaria de saber a data da morte? – Foto: Freepik/Divulgação/ND
Barros chama isso de “situações de maior risco”, que, se evitadas, podem prolongar a vida. Compreender essas tendências ajuda a pessoa a viver de forma mais consciente e cuidadosa, melhorando a qualidade de vida e evitando situações perigosas.
Em suma, a astrologia tradicional oferece uma perspectiva sobre a vida e a morte que pode ser gerenciada com consciência e responsabilidade.
Para Barros, entender o mapa astrológico é uma ferramenta valiosa, mas cabe à pessoa tomar as rédeas de sua própria vida, sabendo que seu destino não está pré-determinado por forças misteriosas, mas influenciado por suas escolhas e atitudes.